segunda-feira, novembro 25, 2024
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Educadoras protestam na ALMG contra reajuste de 298% para Zema

Educadoras/es marcam protesto, na ALMG, contra Projeto de lei que prevê aumento de 298% no salário de Zema e de 247% para secretários do estado; ato acontece nesta terça-feira (4), a partir de 10h, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais,

IPATINGA – Sem Piso Salarial, sem os reajustes concedidos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) desde 2018, quando iniciou a primeira gestão do governo Zema, e hoje com o pior salário do país (apenas R$2.350,49), valor bem abaixo do Piso Nacional (R$ 4.420,55), educadores/as consideram imoral e sem propósito o reajuste salarial que está em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para o governador e seus secretários.

“Quase 300% de aumento para um governador que não paga o Piso Salarial do profissional da educação, que utiliza os recursos do Fundeb para outras áreas que não são da educação. Um reajuste nunca antes visto em Minas para esses cargos, quando uma Auxiliar de Serviços da Educação Básica está recebendo menos do que um salário mínimo. Isso é vergonhoso!”, afirma Denise Romano, coordenadora- geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG).

A PEDIDOS

O projeto foi proposto pela Mesa da ALMG a pedido do governador Romeu Zema que diz ser o reajuste necessário para ‘manter os mais competentes nos quadros técnicos’. Só para se ter ideia da situação, o projeto estabelece que a remuneração do governador, que atualmente é de R$ 10.500, passe para R$ 41.845,49 a partir de 2025, uma alta de 298%. O projeto também prevê um aumento no salário do vice-governador de 267% e o subsídio dos secretários de estado, atualmente em R$ 10.000, seria ampliado em 247%.

Nesta terça-feira, 4/4, a partir de 10h, o Sind-UTE/MG realiza um ato público na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte e também vai dialogar com os deputados e deputadas sobre essa situação. “É um vexame o que vem acontecendo em Minas Gerais, um crime já que o governo não cumpre a Lei e penaliza os profissionais da educação. Não nos calarão, merecemos respeito e o reajuste de salário conforme determina a legislação do piso”, afirma a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.

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