Cidades

Fica Vivo integra jovens à comunidade em Ipatinga

O Fica Vivo atende jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social com idades entre 12 e 24 anos

IPATINGA – Johnatan Rodrigues, morador do bairro Bethânia, participa há dois anos das oficinas do Fica Vivo. Ele, que foi um dos finalistas nos jogos do torneio de futsal que terminou esta semana em Ipatinga, considera a atividade “uma oportunidade de aprender um esporte, fazer amizades, não ficar à toa e também não correr o risco de entrar no mundo das drogas”. A competição envolveu cerca de 150 jovens e adolescentes que participam das oficinas de esporte do Fica Vivo.

Para Francislaine Sampaio, gestora social do Centro de Prevenção à Criminalidade de Ipatinga, que também responde pelo Fica Vivo, os torneios esportivos e culturais que o programa realiza são uma forma de fortalecer a integração dos jovens com a comunidade e uma maneira de fazer com que suas habilidades sejam potencializadas. Atualmente, o programa realiza, no bairro Bethânia, 22 oficinas em modalidades esportivas (futsal feminino e masculino, basquete, taewkondo, capoeira, etc) e culturais (teatro, circo, dança urbana, grafitti, jazz e etc). As oficinas ocorrem duas vezes por semana, em quadras públicas e em escolas da comunidade.

BALANÇO
O Fica Vivo, programa do Governo de Minas, atende jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social com idades entre 12 e 24 anos. O programa completa dez anos de atuação no Estado e, em Ipatinga, existe desde 2006.

Nos últimos três anos, o Fica Vivo no bairro Bethânia atendeu a uma média mensal de 540 jovens e, já neste início de 2013 são 567 jovens beneficiados. “O objetivo do programa é prevenir a criminalidade e a violência por meio da prática do esporte e da cultura, além de criar espaço nas oficinas para que eles reflitam sobre suas escolhas”, afirma Francislaine.

Douglas Evangelista tinha 19 anos quando começou a participar das oficinas de dança urbana do Fica Vivo. “Foi uma forma de preencher o tempo com uma atividade saudável, que eu gosto, e desenvolver valores que me acompanham pela vida ”, afirma Douglas que hoje, aos 26 anos, é um dos oficineiros do programa em Ipatinga. Ele ensina dança, grafitti e desenho no morro Santa Rosa. “Agora é a minha vez de ajudar outros jovens e a gente vê o resultado no comportamento, quando eles deixam de estar em lugares errados pra estar com a gente nas oficinas”, conclui.

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