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São Paulo: sete escolas de samba fecham os desfiles do Grupo Especial

Desfile da Escola de Samba Colorado do Brás, com o enredo Carolina – A Cinderela Negra do Canindé, no sambódromo do Anhembi. – Rovena Rosa/Agência Brasil

SÃO PAULO – Sete escolas de samba participam do desfile no segundo dia de apresentações do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, começando às 22h30 da noite deste sábado (23) e seguindo pela madrugada de domingo (24), no Sambódromo do Anhembi. Vai-Vai, Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre, Águia de Ouro, Barroca Zona Sul, Rosas de Ouro e Império de Casa Verde entram na avenida.

Os desfiles do Grupo Especial começaram na noite de ontem (22), também com sete agremiações: Acadêmicos do Tucuruvi, Colorado do Brás, Mancha Verde, Tom Maior, Unidos de Vila Maria, Acadêmicos do Tatuapé e Dragões da Real.

EMOÇÃO

O prefeito Ricardo Nunes, que participou da abertura do evento, avaliou que este é um momento de muita emoção. “E o nome do carnaval deste ano tem tudo a ver: Carnaval da Vida. Estamos todos vacinados, sem máscara, os índices [de casos de covid-19] estão bons. O carnaval é patrimônio da cidade de São Paulo, que é a capital da vacina. Em resumo, é muita felicidade, muita alegria”, disse.

CAMPEÃS

Para sexta-feira (29) está marcado o Desfile das Campeãs com a participação de oito agremiações: a campeã do Grupo de Acesso II, a primeira e a segunda colocadas do Grupo de Acesso I, além das cinco primeiras do Grupo Especial.

CARNAVAL DE RUA

A prefeitura anunciou que, no mês de julho, será realizada uma grande festa de carnaval de rua. Segundo Nunes, os grandes blocos foram muito conscientes e aceitaram o apelo da prefeitura de não desfilarem agora.

“Estamos tendo pequenos movimentos nos bairros, sem nenhum problema até agora. É um movimento totalmente natural dentro do processo, o que nos dá uma responsabilidade ainda maior, junto com a secretária [municipal] de Cultura, Aline Torres, e do governador, Rodrigo Garcia, de promover uma grande festa de carnaval de rua em 16 e 17 de julho”, disse Ricardo Nunes, conforme nota divulgada pelo município.

BLOCOS

A Prefeitura de São Paulo informou, em nota, que nenhum bloco de rua comunicou a intenção de ocupar as vias da cidade com desfile, o que havia sido solicitado em reunião na última quarta-feira (20) com organizadores dos coletivos para que o município pudesse posicionar equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para monitorar o trânsito e efetuar eventuais desvios e destacar equipes de limpeza.

Mesmo assim, as subprefeituras escalaram 100 funcionários para cuidar da zeladoria e 18 equipamentos, entre eles, sete caminhões pipas; seis basculantes; duas varredeiras e três compactadores para atuar nas ruas se necessário, além de 400 agentes da CET que estão de prontidão.

Neste sábado (23), um bloco se concentrou entre o cruzamento das ruas Tagipuru com a Alfredo de Castro, na Barra Funda, conforme informou o município. As equipes de zeladoria acompanhavam o trajeto e farão o serviço de limpeza da via após o encerramento.

Outro bloco se concentrou na Rua General Vitorino Monteiro, na região da Lapa, e equipes de limpeza e da CET estavam no local acompanhando o desfile e executando o serviço na via. Já na Praça Otávio Peres Belasco e Rua Conselheiro Ramalho, blocos de ruas se concentraram com acompanhamento das equipes de limpeza e a CET.

Na Rua Coronel Melo de Oliveira, uma equipe foi deslocada ao endereço para executar a limpeza e a remoção de detritos do local onde ocorria um desfile.

Ontem (22), integrantes de blocos carnavalescos ocuparam a Rua Conselheiro Brotero, na Santa Cecília, e a Rua Iquiririm, no Butantã, também com acompanhamento da CET e ação posterior das equipes de limpeza.

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