Nacionais

Pode faltar agulha e seringa para vacinas contra coronavírus

Alerta é da Associação Brasileira de Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed), que compara com falta de respiradores

Na medida em que avançam os resultados dos testes com as vacinas em desenvolvimento, surge também a preocupação sobre a necessidade de planejamento acerca do volume necessário de seringas e agulhas para que toda a população possa ser protegida contra o Coronavírus. O alerta é da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde.

O mundo vive a expectativa da aprovação de vacinas que possam proteger contra a Covid-19. Estudos de diferentes laboratórios acontecem em vários países e alguns deles já estão na terceira e decisiva etapa de testes. E, ao que tudo indica, a imunização deve começar já no primeiro semestre de 2021. Contudo, a boa notícia precisa ser bem planejada desde agora. Além da vacina propriamente dita, outros aspectos como distribuição e oferta de insumos como seringas e agulhas, precisam estar alinhadas com a alta demanda que virá com a iminente campanha global de vacinação em massa. Especialistas já começam a ventilar que o Brasil poderá se deparar com a mesma questão enfrentada com a falta de respiradores no início da pandemia. Situação difícil, mas passível de ser resolvida com planejamento.

FALTA DE PLANEJAMENTO

Para a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED) essa, infelizmente, é uma possibilidade. Para Fernando Silveira Filho, presidente executivo, os governos já deveriam estar se preparando para essa demanda e abrindo licitações e diálogo com o mercado. “O planejamento desde agora é fundamental para que a população brasileira não seja mais uma vez prejudicada”, fica o alerta do executivo.

CAPACIDADE PRODUTIVA

Segundo fabricante do setor, a capacidade anual de produção no Brasil é de 1,5 bilhão de unidades dependendo do mix de modelos. Para se ter uma ideia a recente campanha nacional de vacinação contra o sarampo exigiu cerca de 260 milhões de unidades. Já no caso da imunização de todos os brasileiros contra o Coronavírus, este número poderá duplicar e, portanto, demanda cautela. “Diante deste cenário, a ABIMED como representante do setor, reforça que é imprescindível o planejamento adequado e imediato, como aliás já acontece em outras partes do mundo”, finaliza Fernando.

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