Cidades

Ipatinga inaugura brinquedos inclusivos no Parque Ipanema

Projeto pioneiro no Estado deverá ser introduzido em outras áreas públicas e escolas da cidade

IPATINGA – Em mais um ato pioneiro, a administração municipal de Ipatinga, que faz questão de ressaltar que sempre teve as políticas de inclusão como uma de suas principais premissas, entregou à comunidade, nesta quarta-feira (13), um conjunto de brinquedos adaptados para crianças com necessidades especiais. Os equipamentos foram instalados no playground do Parque Ipanema e, com eles, meninos e meninas antes excluídos da diversão por limitações físicas de diversos graus agora poderão se juntar às demais em seus momentos de lazer.

 “Queremos ser conhecidos como uma cidade que pratica os conceitos de cidadania em sua plenitude, que também respeita e faz questão de incluir as pessoas com necessidades especiais, dignas de toda atenção e cuidado do poder público. Esperamos que muito em breve tenhamos brinquedos inclusivos espalhados por várias praças de Ipatinga, além das escolas municipais”, disse o prefeito Gustavio Nunes.

Foram  instalados no playground do Parque Ipanema seis brinquedos próprios para as crianças com limitações, incluindouma área interativa com três painéis, contendo pictograma para comunicação alternativa, xilofone (um painel de som) e um jogo da velha sensorial (que permite que crianças com outras deficiências brinquem). 

PROJETO

A ideia original do novo parquinho vem do projeto ‘Duda Nalini’, capitaneado por Selma Nalini, no município de Ribeirão Preto, em São Paulo. Como referência no assunto, Selma visitou a cidade em abril para conhecer de perto o Parque Ipanema e também acompanhou o andamento das obras.

“Para mim, é muito gratificante ver o conceito do projeto Duda Nalini chegar a um Estado como Minas Gerais e a uma cidade como Ipatinga. É a primeira vez que o projeto sai de São Paulo e, desde o primeiro momento, a administração municipal colocou-o como prioridade. Não por acaso, em apenas três meses a unidade foi entregue”, disse.

O projeto tem esse nome em homenagem aMaria Eduarda Nalini, uma menina de 12 anos com necessidades especiais(portadora da síndrome de Dandy-Walker)que não brincava e ficava apenas contemplando o irmão mais novo (de oito anos) se divertindo, já que não conseguia se movimentar e os brinquedos não comportavam a cadeira de rodas dela. Por isso, a mãeSelma Nalini teve a iniciativa de instalar balanços, gira-giras e gangorras adaptados para crianças com deficiência nas praças e parques da cidade paulista.

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