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Eduardo Bolsonaro não consegue assinaturas para CPI contra TSE

“Não elejo todos os deputados”, disse filho do presidente em resposta a seguidora nas redes sociais

BRASÍLIA – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não conseguiu reunir as assinaturas necessárias para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A informação foi revelada pelo próprio parlamentar em publicação nas redes sociais. Em resposta ao comentário de uma seguidora em seu pefil oficial no Instagram, Eduardo afirmou que havia tentado, sem sucesso, reunir apoio em torno do tema na Câmara.

DESCULPA

“Não consegui reunir as 171 assinaturas necessárias. Eu não elejo todos os deputados do Congresso. O mal de algumas pessoas é esperar que os outros vão resolver o problema de todos”, escreveu o deputado após comentário da seguidora sobre uma “ditadura de toga”.

A tentativa fracassada de Eduardo Bolsonaro se deu em meio a uma série de ataques do presidente da República à Justiça Eleitoral brasileira, com acusações sem prova de fraude nas eleições e pressão pela volta do voto impresso.

O deputado federal havia anunciado no dia 4 de agosto, também nas redes sociais, que iria tentar pedir a abertura da “CPI das urnas eletrônicas”, após o presidente da República ter vazado um inquérito aberto pela Polícia Federal a pedido do próprio TSE, após as eleições de 2018, para investigar uma possível invasão ao sistema.

SEM PROVAS

Até o momento, nenhum documento público da Polícia Federal insinua que tenha havido invasão ou fraude. No último dia 12, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a abertura de uma investigação sobre a participação de Jair Bolsonaro no vazamento do inquérito, transcorrido sob segredo de Justiça.

A notícia-crime enviada a Moraes foi assinada por todos os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e cita suposta conduta criminosa do presidente da República.

No último dia 5 de agosto, a comissão especial da Câmara dos Deputados sobre a chamada PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19) rejeitou a proposta de alteração no atual sistema de votação.

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