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HMC abre novas possibilidades de tratamento com Medicina Nuclear

Divulgação

IPATINGA – Métodos seguros, não invasivos e com informações cada vez mais precisas. A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) como ferramenta para acessar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos, realizando imagens, diagnósticos e, também, tratamentos. Um método eficaz que o Hospital Márcio Cunha, por meio da Unidade de Oncologia, oferece à comunidade, como grande aliada da saúde.

Com técnicas seguras e indolores, a Medicina Nuclear pode mostrar a causa da doença e a função dos órgãos e tecidos, permitindo ao médico definir com mais propriedade a conduta de tratamento a ser adotada caso a caso. Uma alternativa que não se restringe ao diagnóstico oncológico, mas com uma ampla aplicação em várias especialidades médicas.

TECNOLOGIA
Para o especialista em Medicina Nuclear, Dr. Daniel Godoy, essa é uma área que tem o que há de mais moderno em exames de imagem. “Os exames de Medicina Nuclear utilizam substâncias marcadas com material radioativo que, após sua administração, distribuem-se pelo organismo, fornecendo informações sobre a função dos órgãos em estudo. A grande vantagem é a quantidade de informações fornecidas pelos aparelhos, que de outra forma não estariam disponíveis. A avaliação funcional realizada pela Medicina Nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias”, aponta.

EXAMES
Entre os exames de Medicina Nuclear hoje disponíveis, incluem-se análises do funcionamento do coração, cérebro, tireoide, rins, fígado e pulmões, avaliação de doenças nos ossos, além do diagnóstico de tumores nos principais órgãos do corpo. A Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha realiza os exames de cintilografia, que estão entre os mais conhecidos da área. Durante o exame, é possível visualizar imagens por meio da radiação que é emitida do corpo dos pacientes. As imagens são capazes de propiciar informações importantes à equipe médica, no que diz respeito à função e metabolismo dos diferentes órgãos do corpo. Outro dado importante é que uma das principais utilizações do exame é para avaliação de doenças coronarianas.

NOVA MEDICINA
Ao contrário dos estudos radiológicos convencionais, a Medicina Nuclear visualiza o órgão de dentro para fora, tendo as informações diagnósticas a partir da observação da distribuição do material radioativo pelo corpo, no tempo e no espaço. “A Medicina Nuclear vai ao encontro da nova medicina, que é celular e molecular. O método se destaca por apresentar diagnósticos mais rápidos e assertivos de doenças que crescem a cada dia, como câncer, doenças cardiovasculares, endócrinas”, explica Dr. Daniel.

Incorporada pela Fundação São Francisco Xavier em 2011, a Unidade de Oncologia passou a fazer parte do Hospital Márcio Cunha. Com isso, tornou-se referência para pacientes com câncer de mais de 40 municípios do Leste de Minas, entre clientes não apenas da Usiminas ou de planos de saúde, mas, principalmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Diagnóstico precoce

A Medicina Nuclear é considerada o método diagnóstico mais importante na detecção precoce e acompanhamento dos pacientes com câncer, não apenas pela capacidade de diagnosticar pequenos tumores em estágios iniciais de desenvolvimento, como também pelo potencial que o método apresenta em avaliar a resposta terapêutica no controle evolutivo.

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