Nem mesmo os empecilhos colocados no atalho impediram o acesso de motoristas, ciclistas e motociclistas (Google Maps)
FABRICIANO – Se por um lado os atalhos existentes ao longo do anel rodoviário que dá acesso a Belo Horizonte podem encurtar a viagem, por outro pode deixar rastros de destruição provocados por acidentes. Foi o que ocorreu na noite da última segunda-feira (12), no quilômetro 261, em um atalho que dá acesso ao bairro Mangueiras, em Coronel Fabriciano.
Conforme foi apurado pelo Corpo de Bombeiros no local do acidente, o Siena placa HZU 8384, de Timóteo, ocupado por três pessoas trafegava em sentido Timóteo – Coronel Fabriciano, quando em certo momento teria parado o veículo no acostamento para entrar em um atalho do outro lado da via. Durante a manobra, o carro foi atingido pela motocicleta Honda Fan, placa HGY 4245, também de Timóteo que vinha logo atrás.
O condutor da motocicleta, Matheus Mendes de Souza, e mulher que estava na garupa da moto, Pauline Neiva, sofreram ferimentos leves e foram levados ao hospital.
CLANDESTINO
O acesso clandestino ao bairro Mangueiras por meio da BR-381 foi feito desde a implantação do anel rodoviário. Vários meios de impedir o tráfego de carros, pedestres, ciclistas e motociclistas pelas passagens clandestinas já foram feitos, mas nenhum surtiu efeito. O local, inclusive, é uma propriedade particular, que já chegou a ser fechada pelo dono do terreno, mas ninguém nunca respeitou os limites e o local continua servindo de atalho e com alto risco de acidentes.
Ao longo do anel rodoviário (BR-381), existem três atalhos, dois deles dão acesso a Coronel Fabriciano e o terceiro a Timóteo, porém, somente este último recebeu sinalização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), indicando a entrada e saída de veículo e um redutor de velocidade. Os outros dois ainda continuam sem nenhum indicativo de que no local existe uma movimentação intensa de veículos e pedestres.
