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Saiba quem são os 37 ministros e ministras do governo Lula

Waldez Góes, ministro da Integração e Desenvolvimento Regional

Aliado do senador Davi Alcolumbre (União Brasil), o governador do Amapá Waldez Góes (PDT) foi anunciado por Lula para ser o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional. Ele deverá deixar o PDT em breve e migrar para o União Brasil.

Marco Edson Gonçalves Dias, ministro do Gabinete de Segurança Institucional

O general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias será o comandante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele chefiou a segurança da presidência primeiros oito anos que o petista ocupou o cargo.

Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Reeleito em outubro para cumprir seu quinto mandato consecutivo, Teixeira é reconhecido pelo bom trânsito na área jurídica. Ele é mais um petista a ser apontado como ministro.

Moser, ministra do Esporte

Ana Moser foi escolhida pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para liderar o Ministério do Esporte a partir de 2023. Ponteira da geração que trouxe a primeira medalha olímpica do vôlei feminino ao Brasil, em 1996, ela se tornou empreendedora social ao deixar as quadras. Ela integrou o grupo de trabalho do Esporte na equipe de transição.

Renan Filho, ministro dos Transportes

O ex-governador de Alagoas e senador eleito Renan Filho (MDB) será o novo ministro dos Transportes do governo Lula (PT). O estado alagoano está no topo do ranking das melhores rodovias públicas do país. O futuro ministro dos Transportes de Lula é filho do senador Renan Calheiros.

Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social

Jornalista de formação, Paulo Pimenta graduou-se pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde iniciou sua trajetória política. Em 1988, foi eleito vereador em Santa Maria, tendo sido reconduzido em 1992. Chegou à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em 1998 e, quatro anos depois, à Câmara dos Deputados. Foi reeleito em 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022.

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura

O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) é ligado ao agronégocio. No período de 2012 a 2014, por exemplo, foi presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT). O fato o credenciou para assumir o ministério da Agricultura.

Juscelino Filho, ministro das Comunicações

José Juscelino dos Santos Rezende Filho nasceu em 1984 no município de São Luís (MA). Formou-se médico pelo Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma) e é vice-líder de seu partido na Câmara dos Deputados. Atualmente, está em seu segundo mandato e foi reeleito para o terceiro nas eleições de outubro com 142.419 votos.

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia

O senador Alexandre Silveira (PSD-MG), que participou da campanha eleitoral de Lula em Minas Gerais, será o novo ministro de Minas e Energia. Coordenador da equipe de transição na área de infraestrutura, Silveira também foi relator da PEC da Transição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. 

Daniela do Waguinho, ministra do Turismo

Pedagoga, a deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) foi indicada para o Ministério do Turismo. Ela é esposa do prefeito de Belford Roxo (RJ), Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, importante cabo eleitoral de Lula na Baixada Fluminense.

André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura

André de Paula (PSD-PE) é deputado federal pelo estado de Pernambuco e está atualmente em seu sexto mandato. No PSD, ele exerce a função de presidente regional pelo estado em que foi eleito, e é o 2° vice-presidente da Câmara dos Deputados. Além de sua carreira política, André possui formação em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Leia o perfil de André de Paula, futuro ministro da Pesca.

Jader Filho, ministro das Cidades

O próximo ministro das Cidades será o filho do senador Jader Barbalho (MDB-PA) e irmão mais velho do governador reeleito Helder Barbalho (MDB), Jader Filho. Ele é empresário do setor de comunicação e preside atualmente o diretório do MDB no Pará.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente

A deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) será novamente ministra do Meio Ambiente (MMA), levando seu prestígio nacional e internacional na área para o terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu zerar o desmatamento da Amazônia e dar um novo impulso à agenda climática.

Simone Tebet, ministra do Planejamento

A futura ministra do Planejamento é advogada e professora. Nascida em Três Lagoas (MS), formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e obteve o título de mestrado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi uma aliada importante durante o segundo turno e um símbolo da frente ampla que congregou críticos ao PT para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro.

Carlos Lupi, ministro da Previdência Social

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, foi o escolhido para comandar o Ministério da Previdência. Carlos Roberto Lupi já foi ministro de Lula. Em seu segundo mandato presidencial, o político assumiu o Ministério do Trabalho e Emprego, cargo que exerceu até 2011, durante o mandato de Dilma Rousseff (PT), quando foi acusado de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro por meios de contratos com ONGs.

Sônia Guajajara, ministra dos Povos Originários

Primeira deputada federal indígena eleita pelo estado de São Paulo, a ativista Sônia Guajajara foi escolhida pelo presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a pasta do Ministério dos Povos Indígenas, pasta que será criada pelo novo governo. Guajajara será a primeira indígena a ocupar um ministério.

Nísia Trindade, ministra da Saúde

Primeira mulher a presidir a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e condecorada pela atuação durante a pandemia de Covid-19. É a primeira mulher a presidir o Ministério da Saúde no Brasil.

Camilo Santana, ministro da Educação

Ex-governador do Ceará e senador eleito, ele desbanca a até então mais cotada Izolda Cela, vice na chapa dele e atual governadora. Santana, que já havia cumprido dois mandatos, atuou como articulador da candidatura de Elmano de Freitas (PT), eleito para o governo cearense nestas eleições. Também apoiou a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no estado, mesmo tendo longa aliança com a família de Ciro Gomes (PDT).

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais

Atualmente deputado federal, ele foi ministro da SRI entre 2009 e 2010, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrava seu segundo mandato. Ele já trabalhava no ministério há mais tempo: começou como chefe de gabinete até galgar a chefia pasta, como o mais jovem ministro do governo, aos 38 anos. Também foi ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff.

Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia

Vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do partido. Ela será a primeira mulher e a primeira pessoa negra a ocupar a posição de forma permanente. A engenheira foi eleita deputada federal por dois mandatos, e ocupou o cargo entre 2011 e 2019. Integrou comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, de Desenvolvimento Urbano e de Cultura.

Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Deputado federal em fim de mandato, tem 52 anos e vai comandar um ministério importante pela proximidade com o chefe do Executivo federal. O indicado despacha dentro do Palácio do Planalto e influencia, por exemplo, na agenda do presidente. Na função, é preciso ter boa interlocução com a sociedade civil e os partidos da base, com o objetivo de

dialogar e diminuir eventuais tensões.

Esther Dweck, ministra de Gestão

Foi secretária do Orçamento Federal no governo de Dilma Rousseff (PT). Integrou a coordenação do grupo técnico de Planejamento, Orçamento e Gestão na transição de governo. Ela é professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pesquisas focadas em economia do setor público, regime fiscal e participação do Estado e crescimento e desenvolvimento econômico.

Cida Gonçalves, ministra da Mulher

Foi secretária de enfrentamento à violência contra a mulher durante o governo de Dilma Rousseff (PT), mesma função que desempenhou no governo Lula.

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social

Dias foi governador do Piauí duas vezes, totalizando quatro mandatos – primeiro entre 2003 e 2010, depois novamente entre 2014 e 2022. Na última eleição, foi eleito senador, cargo que já havia ocupado no intervalo

entre seus governos estaduais.

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial

Jornalista e ativista feminista e antirracista, ela cofundou o Instituto Marielle Franco após o homicídio da irmã, então vereadora no Rio de Janeiro, em 2018. Hoje, ela é diretora do Instituto.

Jorge Messias, advogado-geral da União

Atualmente procurador da Fazenda Nacional, órgão do qual é funcionário de carreira, foi o nome mais sugerido para ocupar a posição por procuradores da Fazenda e advogados da União, por meio do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal.

Vinicius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União

Durante o governo de Dilma Rousseff, Carvalho esteve à frente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Entrou no órgão em 2008 como conselheiro. Por cerca de um ano, antes de liderar o órgão antitruste, ocupou a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, na gestão de José Eduardo Cardozo. Leia o perfil de Vinicius de Carvalho.

Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos

Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.  É especialista em direitos humanos e relações raciais. Atualmente, desenvolve estudos em áreas como racismo estrutural, compliance e práticas antidiscriminatórias. Nesse tema, ele publicou o livro “Racismo Estrutural”, em 2019.

Márcio França, ministro dos Portos e Aeroportos

França foi governador de São Paulo quando Geraldo Alckmin (PSB) deixou o posto para concorrer à Presidência nas eleições de 2018. Ao tentar se eleger para continuar no Palácio dos Bandeirantes, foi derrotado no segundo turno por João Doria (PSDB). Tentou se eleger senador este ano, mas perdeu a disputa para Marcos Pontes (PL). Leia o perfil de Márcio França.

Geraldo Alckmin, ministro da Indústria e Comércio

A vaga foi, originalmente, oferecida a Josué Alencar, filho de José Alencar, vice de Lula durante os dois mandatos. Diante da recusa, o ex-governador de São Paulo foi o escolhido. Alckmin disputou duas vezes a Presidência da República pelo PSDB, mudou para o PSB recentemente e compôs a chapa presidencial com Lula.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Ex-prefeito de São Paulo, tem fama de pragmático e é admirador de Galbraith. É visto como alguém que coloca a lealdade ao chefe acima dos seus projetos pessoais.

Rui Costa, ministro da Casa Civil

Filiado ao PT e economista formado pela Universidade Federal da Bahia, é governador da Bahia, eleito em 2014 e reeleito em 2018.  Começou a trajetória política no movimento sindical ainda na década de 1980. Foi vereador de 2000 a 2007. Também foi eleito deputado federal em 2010, mas licenciou-se para assumir o cargo de Secretário da Casa Civil da Bahia, a partir de 5 de janeiro de 2012. É próximo de Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, e foi como secretário do amigo que ganhou maior notoriedade.

Flávio Dino, ministro da Justiça

Ex-governador do Maranhão e senador eleito no pleito deste ano, era um dos coordenadores do grupo técnico que discute Justiça e Segurança Pública. Defendeu a revogação de decretos do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizaram o acesso a armas e também uma atuação mais restrita da Polícia Rodoviária Federal. Na entrevista em que anunciou Dino, Lula disse que o indicado tem a missão de consertar o funcionamento da Pasta da Justiça, numa referência ao que ocorreu durante a gestão no governo Bolsonaro.

José Múcio Monteiro, ministro da Defesa

Tem uma extensa carreira na vida pública. Foi deputado federal por quase duas décadas, integrou a equipe do segundo governo de Lula e presidiu o Tribunal de Contas da União (TCU). Era um dos principais cotados para a Defesa em razão de seu perfil articulador e do bom trânsito nas Forças Armadas.

Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores

Um dos mais experientes diplomatas em atuação, com mais de 40 anos de carreira na área, foi chanceler no governo de Dilma Rousseff, de 2015 a 2016. Depois, foi representante do Brasil do Brasil junto às Nações Unidas. Antes foi embaixador nos Estados Unidos (2010 – 2015) e na Argentina (2004 – 2010). É um dos diplomatas mais próximos do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, conselheiro de Lula para assuntos internacionais.

Margareth Menezes, ministra da Cultura

Já fazia parte da equipe de transição da cultura do governo Lula. A cantora nasceu em Boa Viagem, região de Salvador, em 13 de outubro de 1962. Filha de uma costureira e de um motorista, é a mais velha de cinco irmãos. Conquistou dois troféus Caymmi, quatro troféus Dodô e Osmar e foi indicada ao Grammy Awards e ao Grammy Latino.

Luiz Marinho, ministro do Trabalho

Ele esteve à frente do Ministério ainda no primeiro governo de Lula, entre 2005 e 2007, quando então migrou para a Previdência. Marinho é ex-prefeito de São Bernardo do Campo e foi presidente do sindicato dos metalúrgicos da região do ABC na década de 1990 e início dos anos 2000.

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