quinta-feira, novembro 7, 2024
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Resumo da prosa: esculacho, faniquito em hospital e mão errada em Paquetá

Vôo da vacina

“Avião com 1,5 milhão de doses da Janssen chega amanhã, diz ministro”. A informação é de Marcelo Queiroga, ainda no Ministério da Saúde, de qualquer maneira, é melhor esperar o avião pousar para dar a notícia. Vai que não decola.

Avoado

Em por falar em vôo, não existe ninguém mais aéreo no governo Bolsonaro do que o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. Toda vez que entra em cena é pra falar abobrinha. Desta feita, manteve a regra:

– O vírus não tem fronteiras. Temos de desenvolver um movimento regional para trabalharmos juntos. Não faz sentido resolver a pandemia em um só país enquanto outros países próximos continuam lutando contra o vírus.

Hã. E aí? Além de não dizer nada com nada, parece que ainda não se tocou a qual governo pertence.

Mão ruim

O mesmo ministro foi alvo de um esculacho durante a vacinação em massa na ilha de Paquetá, no Rio. Logo após aplicar a vacina numa moradora, ouviu ela dizer que preferia ser vacinada por outra pessoa.

– Você está feliz? – perguntou o ministro Queiroga.

– Estou feliz pela vacina, mas não queria ter sido vacinada por você. – disse a escritora Conceição Campos, moradora e líder comunitária da ilha. A apontando para a pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcomo, que estava presente, disse que preferia ser vacinada por ela. “A vacina é verdadeira, mas a mão que me aplicou não é”, disse Conceição.

Embaixada

Ainda em Paquetá, Marcelo Queiroga disse que a vacina “é o passaporte para uma vida nova”. No ritmo que a vacinação está indo e considerando o número de óbitos, talvez fosse o caso do consulado acelerar logo a liberação do visto

Nervosinho e ordinário

E o Bolsonaro. Adora criticar o mi-mi-mi da esquerda, dos pobres, dos negros, das mulheres, mas sentiu o golpe no fígado e deu piti em frente às emissoras de rádio e TV. O faniquito ocorreu num hospital em Guaratinguetá. Nada que um rivotril não resolva, mas que ficou magoado com as manifestações de sábado e com as críticas pelo genocídio de 500 mil brasileiro, isso ficou.

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