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Nuvem de fumaça das queimadas na Austrália é vista até na Nova Zelândia

Ventos fortes, temperaturas elevadas e uma vegetação muito seca são as principais causas. Há três meses, queimadas devastaram mais de três milhões de hectares no país e mataram 15 pessoas.

A Austrália vive um dos piores incêndios florestais dos últimos anos, desde setembro de 2019. O fenômeno é natural e é causado pela combinação de temperaturas superiores a 40º C e uma quantidade insuficiente de chuva, que deixam a vegetação extremamente seca. Além disso, os ventos fortes que são típicos dessa época do ano agravam a situação, espalhando as chamas por vários quilômetros.

FENÔMENO NATURAL

Esse fenômeno natural das queimadas ocorre todos os anos na Austrália, entre o final da primavera, no mês de novembro, e início do verão, no mês de dezembro. Porém, em 2019, os incêndios começaram antes do previsto, e foram mais violentos. A explicação está nas temperaturas que ultrapassam os 44º C.

SAÚDE

Ao menos 17 pessoas morreram em decorrência dos incêndios desde setembro de 2019. Mais de 460 mil hectares foram destruídos somente no estado de Nova Gales do Sul, onde está localizada Sydney, a maior cidade da Austrália, com 5,2 milhões de habitantes. O local está asfixiado pela fumaça dos incêndios que ardem ao norte, ao sul e a oeste. Este ano, chegou a ser considerado cancelar a tradicional queima de fogos que ocorre todos os anos no Réveillon da cidade por causa dos incêndios.

Os hospitais estão lotados de pacientes que reclamam de problemas respiratórios ou cansaço, consequência das temperaturas elevadas.

Centenas de pessoas foram forçadas a deixar suas casas – algumas delas pela segunda vez em uma mesma semana. Muitas casas foram queimadas. A fauna do país também tem sido severamente atingida.

Os incêndios florestais australianos também aumentam a preocupação com o aquecimento global.

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