Cidades

Lavar as mãos é a principal proteção contra o coronavírus

Uma simples medida de higiene pessoal é a principal medida sugerida pela OMS, OPAS e Ministério da Saúde para barrar o avanço do novo coronavírus

DA REDAÇÃO – Pode parecer um tanto simplista a principal medida de prevenção contra o novo coronavírus (COVID-19), mas lavar as mãos é a mais eficaz delas, segundo o Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Panamericana de Saúde (OPAS.

Veja os principais sintomas do novo coronavírus:

A OPAS e a OMS informam que estão prestando apoio técnico aos países, na preparação e resposta ao surto de COVID-19. As organizações recomendam: As medidas de proteção são as mesmas utilizadas para prevenir doenças respiratórias, como: se uma pessoa tiver febre, tosse e dificuldade de respirar, deve procurar atendimento médico assim que possível e compartilhar o histórico de viagens com o profissional de saúde; lavar as mãos com água e sabão ou com desinfetantes para mãos à base de álcool; ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com um lenço – em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos.

Principais medidas de proteção:

Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

Os coronavírus são a segunda principal causa do resfriado comum (após rinovírus) e, até as últimas décadas, raramente causavam doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum.

Há sete coronavírus humanos (HCoVs) conhecidos, entre eles o SARS-COV (que causa síndrome respiratória aguda grave), o MERS-COV (síndrome respiratória do Oriente Médio) e o COVID-19.

Os casos de COVID-19 foram notificados pela primeira vez em 31 de dezembro de 2019, na República Popular da China. Ao todo, 89 países confirmaram 98.192 casos e 3.380 mortes – a maioria na China (80.711 casos e 3.045 óbitos). O Brasil confirmou treze casos.

CAMPANHA

No Brasil, o Ministério da Saúde lançou a campanha publicitária de prevenção ao coronavírus que já começou a ser veiculada em TV aberta, rádio e internet. As peças publicitárias também orientam a população a prevenir a doença adotando hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia, fazer uso do álcool em gel a 70% e não compartilhar objetos de uso pessoal. A ideia é orientar a população sobre os sinais e sintomas da doença e o que deve ser feito nesses casos. Em caso de dúvida, a população pode buscar mais informações pelo ouvidoria do SUS (136) ou pelo site saúde.gov.br/coronavirus.

https://www.facebook.com/watch/?v=641192040043599&ref=external

A campanha, além de informações para prevenção da doença, apresenta os principais sintomas do coronavírus, que são:

. Febre

. Tosse

. Dificuldade para respirar.

CAPACITAÇÃO DE LABORATÓRIOS

Outra medida que está sendo discutida pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância Sanitária é a ampliação da capacidade laboratorial dos estados brasileiros para a detecção do coronavírus. Atualmente, os laboratórios centrais (Lacen) realizam testes para os vírus respiratórios mais comuns no país. A previsão é que os Lacens dos estados do Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Sergipe, Minas Gerais e Amazonas recebam um kit para validação e capacitação para que possam realizar o teste específico para o COVID-19.

Atualmente, são considerados laboratórios de referência nacional para diagnóstico do coronavírus a Fiocruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará e o Lacen Goiás, em Goiânia. Esses laboratórios já capacitados irão ajudar no esforço nacional de ampliação da capacidade laboratorial dos demais Lacens. 

INSUMOS

O Diário Oficial da União (DOU) publicou os contratos com as empresas que irão fornecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que, de 21 itens, 16 já foram licitados e devem começar a ser entregues a partir da semana que vem. Ao todo, serão investidos nestes produtos cerca de R$ 14,5 milhões

A previsão é que sejam entregues 60 milhões de unidades entre óculos de proteção, luvas, máscaras, álcool em gel, sapatilhas e toucas. A estimativa de investimento é de até R$ 140 milhões para compra desses equipamentos individuais, que irão reforçar a assistência hospitalar e ambulatorial no Sistema Único de Saúde (SUS).

Dúvidas frequentes sobre o novo coronavírus

1. Medidas de higiene pessoal ajudam a se prevenir do coronavírus?

Ele é transmitido por gotículas de saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Até por isso, a principal forma de prevenção é lavar as mãos com água e sabão frequentemente, em especial após tossir, espirrar, ir ao banheiro e mexer com animais. Ter um frasco de álcool gel na bolsa também é indicado.

Ao adotar essa estratégia, evita-se que o vírus acesse seu organismo após você colocar as mãos em uma superfície contaminada. A mesma medida, aliás, vale para afastar o risco de gripe e outras tantas infecções.

2. Como evitar a infecção em locais públicos?

Primeiro, reforçamos que não há motivo para pânico. A mortalidade do coronavírus não parece ser muito alta e não enfrentarmos uma epidemia no Brasil.

Ainda assim, vale seguir aquela recomendação aplicada a qualquer doença que se dissemina pelo ar: mantenha distância de pessoas que apresentem sintomas como tosse, coriza e febre.

Por outro lado, ao espirrar e tossir, cubra o rosto com um braço ou lenço descartável. Seguindo essas orientações, você cuida de quem está ao seu redor e de si mesmo.

3. Usar máscara no rosto evita o coronavírus?

Você provavelmente já viu imagens de pessoas nas ruas da China com máscaras no rosto em reportagens dos telejornais. E sim: ela pode reduzir um pouco o risco de infecção.

No entanto, o acessório só é recomendado em situações locais de surto intenso. Esse é o único cenário no qual se indica a máscara para a população geral. Até porque, quando não empregada corretamente, ela só dá uma falsa sensação de segurança. No mais, de pouco adianta vestir esse equipamento e não lavar as mãos. A máscara é mais adequada para quem tem alguma infecção respiratória não disseminá-la.

4. Posso viajar para lugares onde há circulação do vírus?

O Ministério da Saúde, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomendam que viagens para a China e outros países muito afetados sejam realizadas somente em situações de extrema necessidade.

Se for impossível adiar uma ida à China, siga as medidas de higiene pessoal e evite grandes aglomerações. Também prefira alimentos cozidos e não compartilhe talheres.

Ah, e lembre-se de não passar as mãos nos olhos, nariz e boca ou entrar em contato com bichos doentes.

Outro conselho é manter a caderneta de vacinação em dia, mesmo que não haja imunizante para o novo problema. Isso porque, em conjunto com o coronavírus, outros vírus e bactérias causariam estragos adicionais.

Um estudo chinês, publicado no periódico The Lancet, investigou os sintomas e grupos mais vulneráveis a essa doença e mostrou que a maior parte dos quadros graves se deve à imunidade baixa dos pacientes.

Ou seja: o coronavírus é mais perigoso para quem está com o sistema imunológico fraco, o que pode ocorrer devido à ação de outras infecções, a exemplo da gripe, que tem vacina. https://saude.abril.com.br/medicina/como-se-prevenir-coronavirus/

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