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Ipatinga encerra atividades do Centro de Atendimento à Covid

Foto: A Prefeitura Municipal iniciou hoje o desmonte do Centro de Atendimento à Covid

Espaço vai ceder lugar ao SAM (Serviço de Autorização Médica), que disponibiliza serviços de média e alta complexidade, ambulatoriais e hospitalares, e o CCDIP (Centro de Controle de Doenças Infectoparasitárias de Ipatinga)

IPATINGA – Com redução considerável nos casos de contaminação no município, a assistência ao público relacionada à pandemia somente será mantida no local até o dia 8 de outubro. Edificação vai abrigar o SAM (Serviço de Autorização Médica) e o CCDIP (Centro de Controle de Doenças Infectoparasitárias).

Ipatinga continua avançando com agilidade na vacinação contra a Covid-19 e quase 90% da população já recebeu a primeira dose de imunizantes. Diante desse quadro e com a diminuição significativa dos casos da doença, assim como dos níveis de ocupação das UTIs, a Prefeitura decidiu nesta semana desativar o Centro de Atendimento à Covid-19 (CEAC), no antigo Restaurante Popular, reformado e preparado emergencialmente para acolher pessoas com sintomas leves de síndrome gripal e suspeita de contágio com a doença. A unidade, com expediente das 7h às 13h, encerrará os atendimentos relacionados à pandemia no dia 8 de outubro.

Desde o dia 8, as demandas do CEAC passam a ser integralmente absorvidas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).

QUEDA NO ATENDIMENTO

A redução no número de atendimentos desde a inauguração da unidade de apoio, que ocorreu em 26 de abril de 2021, também serviu para fundamentar a decisão da administração. Em abril, foram 108 atendimentos. Já em maio, o número saltou para 1.005. No mês de junho, foram 923; em julho, 1.203; em agosto, 867 e, agora em setembro, os atendimentos somaram 346, ou seja, uma redução de 60% em comparação com o mês anterior.

“Quando inauguramos o CEAC, o município apresentava altos índices de contaminação de Covid-19. Parafraseando um furacão, estávamos no que se poderia chamar de ‘olho’ da pandemia, e nossa necessidade era desafogar com urgência a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Hospital Municipal, que na ocasião recebiam grande volume de consultas advindas da disseminação do coronavírus em Ipatinga. Hoje temos segurança para dizer que estamos no caminho certo em busca do controle do vírus”, explicou o prefeito. 

SAM E CCDIP DE CASA NOVA

A partir de novembro, explica o chefe do Executivo, “sempre com foco prioritário na saúde e visando proporcionar uma melhor assistência aos usuários, com mais comodidade e conforto”, no prédio do CEAC vão funcionar o SAM (Serviço de Autorização Médica), que disponibiliza serviços de média e alta complexidade, ambulatoriais e hospitalares, via Sistema Único de Saúde (SUS), e o CCDIP (Centro de Controle de Doenças Infectoparasitárias de Ipatinga), referência na região em tratamento contra a tuberculose, hanseníase, leishmaniose e esporotricose, além de oferecer acompanhamento multiprofissional, tratamento e, também, diagnóstico precoce e preventivo para infecções sexualmente transmissíveis, como HIV/AIDS e Sífilis.

O objetivo do governo municipal com a mudança é oferecer mais qualidade no atendimento das duas unidades de serviços à comunidade. Em visita às equipes do SAM e CCDIP, o prefeito Gustavo Nunes falou sobre as vantagens da nova sede, que oferecerá um espaço totalmente novo, mais amplo e 100% climatizado, além de proporcionar melhor acesso, uma vez que o transporte público dos bairros para o Centro é mais frequente e direto.   

“Serão realizadas adaptações nas instalações para receber as novas aparelhagens. Vamos deixar tudo organizado para começarmos a atender a população no local, no mais tardar, na primeira quinzena de novembro”, adiantou o prefeito, que também afirmou que o município irá investir para melhorar o atendimento dos serviços, inclusive com a contratação de profissionais, caso seja necessário.

ECONOMIA

Outro importante ponto levado em consideração pelo governo municipal na decisão de transferir as unidades do SAM e CCDIP para a área do CEAC foi a economia. Isto porque ambas as unidades estão abrigadas em espaços alugados, que hoje geram um custo anual aos cofres públicos de quase 100 mil reais. “Com a mudança para a edificação própria do município, garantiremos uma economia considerável, comprovando mais uma vez que este novo governo tem buscado incessantemente organizar a ‘casa’, reduzir os custos desnecessários e aplicar devidamente o dinheiro público”, completa o prefeito Gustavo Nunes.

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