SÃO PAULO – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) afirmou em seu discurso de posse, na tarde desta terça-feira (1º), que sua meta no governo é repactuar a dívida pública do município com a União.
O petista declarou que a cidade de São Paulo, “apesar do orçamento bilionário, perdeu a sua capacidade de investimento em função de um acordo de dívida insustentável”. Ele disse ainda que “hoje não há condição de levar em frente esse grande empreendimento que é a nossa cidade, sem renegociar o contrato da dívida com o governo federal”.
Haddad disse que a cidade não pode conviver com uma dívida 200% maior que a arrecadação da capital paulista, o que, segundo ele, compromete a capacidade de investimento do município.
Para reverter a situação da dívida de São Paulo, o petista afirmou que não bastará trocar o índice inflacionário que calcula os juros da dívida, mas será preciso “buscar parcerias necessárias, tanto com o governo do Estado, como o governo federal, assim como as parcerias público-privadas como a iniciativa privada para recuperar os investimentos.”
Atualmente, a dívida da cidade soma R$ 58 bilhões, sendo a maior parte dela com a União.
AMOR À CIDADE
Em seu discurso de posse, o prefeito procurou exaltar o amor à cidade, e entre os paulistanos.
O petista afirmou também que espera que a cidade cultive a solidariedade, a fraternidade e o amor ao próximo.
Para ele, existe uma imagem do paulistano, na qual dizem que “só há espaço para o egoísmo”. Entretanto, o prefeito refutou a ideia e disse que “existe amor em São Paulo”.
Haddad afirmou também que o momento de São Paulo é de resolução de problemas.
