(Crédito: Carlos Silva/CB/D. A PRESS)
RIO – O técnico Luiz Felipe Scolari não se mostra preocupado com a possibilidade de perder o atacante Hulk na partida contra o México, hoje, no Castelão. O jogador sentiu um incômodo na coxa esquerda no treinamento de domingo e, mesmo sem que nenhuma lesão muscular fosse constatada, acabou preservado do treinamento desta segunda-feira.
O último confronto entre as seleções do Brasil e do México foi no ano passado, na Copa das Confederações, também na capital cearense. O Brasil venceu por 2 a 0. Em 2012, porém, na final dos Jogos Olímpicos de Londres, na Inglaterra, os mexicanos venceram por 2 a 1. Se o Brasil vencer o jogo de hoje e a Croácia não perder para Camarões na quarta-feira (18), a seleção brasileira já estará nas oitavas de final.
DESFALQUE
“O Hulk não faria nada hoje aqui. Não poderia dar pique nem nada. Então, não veio. A gente avaliará amanhã”, comentou Felipão, que conta com o atacante Bernard e os meio-campistas Willian e Ramires como eventuais substitutos. “Tenho 23 jogadores, e acho que foram bem escolhidos, então não haverá problema algum.”
Ao lado de Felipão na entrevista coletiva concedida no Castelão, o zagueiro Thiago Silva concordou com o comandante.
“O Hulk seria uma grande perda, mas o Felipão pode fechar o olho e escolher entre Bernard, Ramires e Willian”, comentou o zagueiro, abrindo um sorriso ao perceber a sua ingerência. “Longe de mim, hein? Ainda não quero essa responsabilidade de treinador.”
Felipão aproveitou o tom de brincadeira para fazer mistério em relação à escalação do Brasil diante dos mexicanos. “O Thiago já escolheu aí uns três jogadores para mim”, disse, reforçando que só confirmará a presença ou a ausência de Hulk horas antes da partida.
“Se houver uma dificuldade com o Hulk, perderei o sistema com o qual estamos jogando há algum tempo. Os jogadores têm outras características. Mas eles também poderão acrescentar coisas à equipe, como velocidade, outro tipo de marcação, de posicionamento”, concluiu Luiz Felipe Scolari.