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Esquerda e direita polarizam eleição no Equador

Candidata esquerdista venceu primeiro turno com 33% dos votos

QUITO – Pela terceira vez consecutiva, a disputa pela presidência equatoriana será entre forças da direta e da esquerda, num país assolado pela corrupção, por uma grande criminalidade e pelo narcotráfico.

No primeiro turno Luisa Gonzáles, de 45 anos e membro do partido Revolução Cidadã, liderado pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), ficou em primeiro lugar com 33% dos votos.

O mais jovem candidato a participar nestas eleições, o conservador Daniel Noboa (Ação Democrática Naciona/ADN), de 35 anos e filho de um bilionário, surpreendeu ao conquistar o segundo lugar (24%) no sufrágio.

O presidente Guillermo Lasso (partido CREO) decidiu em maio convocar eleições para 20 de agosto, antecipando o fim do seu mandato, que terminaria em 2025.

O vencedor da votação governará até 2025, para completar o mandato de Lasso, que optou por convocar eleições antecipadas através da cláusula constitucional intitulada “morte cruzada”, para evitar a sua destituição pela Assembléia Nacional por acusações de corrupção.

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