Cidades

Câmara aprova criação do Dia da Comunidade Japonesa de Ipatinga

A escolha do dia 24 de maio faz referência à visita feita pelo casal imperial japonês Akihito e Michiko – então príncipes – a Ipatinga nessa data, no ano de 1967

IPATINGA – O calendário oficial de Ipatinga ganhou uma nova data comemorativa: o Dia da Comunidade Japonesa. A data, a ser comemorada anualmente no dia 24 de maio, foi instituída pelo Projeto de Lei 163/2021, de autoria da vereadora Cecília Ferramenta (PT), aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, em reunião extraordinária, nesta terça-feira (19). A partir de 2022, nessa data, o Legislativo realizará sessão solene para homenagem aos pioneiros nipônicos que ajudam a construir a Usiminas.

A escolha do dia 24 de maio, conforme a autora do projeto, faz referência à visita feita pelo casal imperial japonês Akihito e Michiko – então príncipes – a Ipatinga nessa data, no ano de 1967. Na época, os atuais imperadores do Japão fizeram visita oficial ao Brasil para conhecer a Usiminas, primeiro investimento externo daquele país após a Segunda Guerra Mundial, e plantaram duas mudas de ipês onde hoje se localiza a sede da Associação Nipo-Brasileira de Ipatinga (ANBI).

Cecília Ferramenta destacou que a comunidade japonesa mantém uma “importante e efetiva” ligação com o município, desde a construção da siderúrgica, e que a instituição dessa data comemorativa “perpetua na história de Ipatinga o marco de um povo que aqui criou e firmou suas raízes, contribuindo, de forma decisiva, com seus valores e costumes, para o nosso desenvolvimento econômico e social e para a criação de uma sociedade mais justa e solidária”.

PARCEIROS ESTRATÉGICOS

A autora do projeto – que, após aprovação da Câmara, será enviado para sanção do prefeito Gustavo Nunes – ressalta que Brasil e Japão são parceiros estratégicos globais, “que compartilham valores fundamentais, como a liberdade e a democracia, e mantêm valiosos laços interpessoais”.

Cecília Ferramenta lembra que os primeiros japoneses chegaram a Ipatinga em 1958 e logo incorporaram a “mineiridade” no seu jeito reservado e na capacidade de trabalho. “O encontro da mão de obra japonesa com os pioneiros ipatinguenses impulsionou o desenvolvimento não só da cidade, mas de toda a região, tanto na economia como nas relações profissionais, na cultura, nos costumes, esportes e serviços, entre outros setores da vida cotidiana”, completa a vereadora.

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