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Bolsonaro diz que não pode aceitar passivamente as prisões de aliados

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta segunda-feira (23) que participará dos atos do dia 7 de setembro, em que são apontadas possíveis ações de ruptura democrática. O mandatário afirmou que estará em Brasília e em São Paulo e garantiu que as manifestações não terão tons ameaçadores.

Em entrevista à rádio Nova Regional, de São Paulo, Bolsonaro disse ainda que tomou ações, como o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por considerar que o magistrado tomou decisões exageradas e que vão contra o artigo 5º da Constituição Federal.

“Um ministro do Supremo Tribunal Federal mandar prender, isso não é justo. A crítica, por pior que seja, você tem que tolerar. A liberdade de expressão é ampla e garantida a todos nós”, destacou Bolsonaro, que criticou ainda as decisões que decretaram as prisões do presidente do PTB Roberto Jefferson, do deputado federal Daniel Silveira e de blogueiros que o apoiam.

“Foi preso há pouco tempo um deputado federal e continua preso até hoje, em prisão domiciliar. A mesma coisa um jornalista, ele é jornalista, é blogueiro, também continua em prisão domiciliar até hoje. Temos agora um presidente de partido. A gente não pode aceitar passivamente isso, dizendo: ‘ah, não é comigo’. Vai bater na tua porta”, acrescentou.

Na conversa, o presidente destacou também a indicação de André Mendonça ao STF e disse que a oposição dos parlamentares ao nome é política e não técnica. Ao jornalista, Bolsonaro relembrou o compromisso que o provável ministro firmou com ele de iniciar sessões da Corte com uma oração.

“Caso ele seja aprovado pelo Senado, ele começa a sessão com uma oração. Acredito que Deus sempre é bem vindo em qualquer lugar. E no Supremo Tribunal Federal, com toda certeza, Deus vai fazer muito bem aquela Corte”, disse.

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