quarta-feira, dezembro 11, 2024
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Avanços para a logística regional são discutidos entre ARMVA e Petrocity

IPATINGA – A atração de investimentos para o Vale do Aço é uma das linhas de trabalho da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço – ARMVA. Além de atrair, a autarquia do Governo de Minas auxilia na implantação dos empreendimentos no território. Com este propósito, nesta semana representantes da ARMVA estiveram reunidos com a presidência da Petrocity Ferrovias, empresa responsável pela implantação da Estrada de FerroMinas – Espírito Santo (EFMES), uma nova ferrovia que ligará o Vale do Aço ao município de São Mateus (ES).

Durante a ocasião, os representantes da ARMVA destacaram a relevância econômica e o potencial logístico do Vale do Aço, como detalha o diretor-geral da ARMVA, João Luiz Teixeira Andrade.

“A nossa região é economicamente expressiva dentro de Minas Gerais e temos grande potencial para o setor logístico, temos a 3ª maior população e o 3º maior mercado consumidor do interior do estado, além do 2º PIB fora da capital do estado. Mesmo sem equipamento logístico, como um porto seco ou centro logístico aduaneiro,a região já exporta valores superiores aos municípiosque possuem algum equipamento instalado, como Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora e Pouso Alegre. Além disso, o nosso valor de exportação é 25 vezes superior ao do restante dos municípios do Vale do Rio Doce. Portanto, vemos o Vale do Aço como um território estratégico para o desenvolvimento logístico de Minas e, com certeza, a instalação de uma nova ferrovia no Vale do Aço gerará benefícios para toda Minas Gerais”, pontua João Luiz.

LOGÍSTICA

A EFMES integrará no Vale do Aço a rede ferroviária já instalada, contribuindo ainda mais para que a região se consolide como um dos principais centros logísticos de Minas. A nova linha férrea estará próxima de uma das principais ferrovias do país a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM); ao Aeroporto Regional do Vale do Aço, o qual já possui um Plano Diretor Aeroportuário em desenvolvimento pela ARMVA; a BR-381 que se encontra em processo de duplicação e de concessão; além da MG-760 que está em fase de pavimentação e que nos conectará mais facilmente com a Zona da Mata e ao Rio de Janeiro.

ETAPAS PRELIMINARES

A equipe da ARMVA ainda apresentou o planejamento da região e os serviços prestados pela autarquia que podem contribuir para a instalação a nova linha férrea. Antes da efetiva implantação do equipamento, a empresa deverá realizar o estudo de traçado e o processo de regularização fundiária, serviços que a ARMVA poderá prestar apoio futuro à empresa, como explica o chefe de gabinete Mauro Sérgio Guimarães.

“Dentro da ARMVA já executamos o Minas Reurb, programa de regularização fundiária do Governo de Minas Gerais. Temos bons resultados nos municípios que participam do programa e, dentro das possibilidades, poderemos dar o suporte no planejamento e execução da regularização das áreas dentro do território de abrangência da ARMVA onde passará a ferrovia. Além disso, já dispomos de estudos prévios a respeito do Vale do Aço, inclusive com a projeção de desenvolvimento da região, o que poderá auxiliar diversas decisões dos investidores e equipe técnica”, explica Mauro.

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