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A representantes da ONU, ministro diz que pode vacinar 2,4 milhões por dia

Queiroga se encontra com representantes da ONU e reforça compromisso com a vacinação de indígenas

BRASÍLIA – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniram na manhã desta segunda-feira (19) para tratar da resposta brasileira ao enfrentamento da Covid-19, compra de medicamentos urgentes e vacinas. Queiroga reforçou as medidas já adotadas pelo ministério, em especial o avanço da vacinação a partir do atendimento a grupos prioritários, como os povos indígenas, dos quais 76% já foram vacinados com a primeira dose.

DOSES DISTRIBUIDAS

O ministério já ultrapassou a marca de 53 milhões de doses distribuídas aos estados e municípios. O país já atingiu a meta estabelecida pelo ministro no início de sua gestão: vacinar 1 milhão de pessoas por dia. “Isso ainda está muito aquém da nossa capacidade. Nós não vacinamos mais porque não temos mais vacinas. Existem 37 mil salas de vacinação no país e nós podemos chegar a 2,4 milhões de doses aplicadas por dia”, explicou.

PRIORIDADE

Dada a situação delicada na qual o Brasil se encontra no contexto da pandemia, novamente Queiroga pediu para que o país seja priorizado quanto ao recebimento de vacinas do consórcio mundial Covax Facility. “Superada essa dificuldade, poderemos assumir o nosso papel como líderes globais na produção de vacinas. Assim poderemos ajudar outros países a vacinar suas populações, sobretudo, aqui, na América Latina”, frisou.

A coordenadora residente interina da ONU no Brasil, Marlova Noleto, indicou estar alinhada com as diretrizes do Ministério da Saúde e colocou o sistema da organização à disposição para superar a crise. Segundo a coordenadora, a ONU compartilha com o MS e o governo brasileiro a preocupação sobre a disponibilidade de vacinas e sobre como a pandemia vem afetando outros setores.

ESCOLAS FECHADAS

Para Florence Bauer, Representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil, o fechamento de escolas tem afetado crianças brasileiras em vários níveis, que vão desde o aprendizado à desnutrição. “O UNICEF vem realmente se posicionando, baseado em evidências, que o fechamento de escolas tem um impacto muito grande na vida desses alunos. A escola tem que ser a última a fechar e a primeira a abrir”, afirmou Bauer.

Às representantes da ONU, o ministro alertou para a gravidade das variantes do coronavírus e enfatizou que o Ministério tem agido para que não faltem insumos estratégicos, medicamentos e vacinas. O MS também tem buscado qualificar os recursos humanos no combate à pandemia e, para isso, abrirá um edital para recrutar médicos, enfermeiros e fisioterapeutas residentes em terapia intensiva.

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