Diretor da ENBPar e ex-vereador de Fabriciano diz que denúncias tem o objetivo de atingir o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e que 2º suplente deve assumir a vaga na Câmara Municipal
(DA REDAÇÃO) – O ex-vereador de Coronel Fabriciano, Leandro Xingó Tenório de Oliveira, atual diretor de Gestão Corporativa e Sustentabilidade da ENBPar, estatal que controla a Eletronuclear, negou nesta quarta-feira (9) que vá assumir a vaga de 1º suplente de vereador na Câmara Municipal. Nas eleições municipais de 2020, Xingozinho obteve 544 votos. Segundo ele, a vaga deverá ser assumida pelo 2º suplente, Ramonzinho (PP) que obteve 426 votos.
AFASTAMENTO
Xingozinho negou que vá assumir a vaga após matéria publicada pelo “Diário Popular”, informando que Câmara Municipal de Coronel Fabriciano (CMCF) aprovou, na terça-feira (8), o pedido de afastamento de mandato do vereador Nélio Damasceno (PP). No dia 18 de julho, o vereador solicitou afastamento pelo período de 90 dias alegando “problemas pessoais”.
MANOBRAS
A matéria se reportava ainda a denúncias feitas pelo UOL de que a nomeação de Xingozinho na estatal continha irregularidades por não preencher o tempo exigido pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração da estatal. Um dos critérios é o exercício de quatro anos em cargo de comissão ou função equivalente ao nível DAS-4 na administração pública. Xingozinho também negou tal informação divulgada pelo UOL, atribuindo as denúncias a manobras realizadas pelo mercado com o objetivo de atingir o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Segundo diretor de Gestão Corporativa e Sustentabilidade da ENBPar, seu nome foi aprovado pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração por preencher o critério de tempo previsto como DAS 4, e até mesmo ultrapassar o período de 4 anos em cargo de comissão ou função equivalente ao nível DAS 4.
