(DA REDAÇÃO) – A deputada federal eleita pelo Vale do Aço, Alê Silva (PSL), é uma 11 parlamentares bolsonaristas que teve o sigilo bancário quebrado por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. No twitter, a deputada ironizou a medida: “Dizem que eu tive o sigilo bancário quebrado. Não precisariam ter esse trabalho, eu mesma forneceria todo o meu Bacen-Jud. Em tempos de Covid e com tantas entidades sociais para eu ajudar, quem viu a minha conta deve ter ficado com pena e deixado um cadin de dinheiro lá”.
O ministro Alexandre de Moraes é relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que investiga atos antidemocráticos ligados a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. A quebra de sigilo visa apurar se esses parlamentares, membros da base de apoio bolsonarista, atuaram no financiamento de atos antidemocráticos, que lançaram ameaças ao Congresso Nacional e ao próprio STF, defendendo o fechamento dessas instituições.
Além de Alê Silva, a medida atinge o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e mais dez deputados federais: Alê Silva (PSL-MG), Aline Sleutjes (PSL-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Carla Z Zambelli (PSL-SP), Caroline de Toni (PSL-SC), Daniel Silveira (PSL-RJ), General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL- SP), Junio Amaral (PSL-MG) e Otoni de Paula (PSC-RJ).
