Cidades

Secretaria de Educação sinaliza com retorno e Sind-UTE quer segurança

Foto: A escola tal qual a conhecemos é um local de convívio social, mas a retomada exige importantes mudanças no espaço físico e até nas relações interpessoais

IPATINGA – O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), Subsede de Ipatinga, está realizando uma ampla campanha para o retorno seguro das aulas presenciais, quando for definida a data de início da retomada do ano letivo. Segundo o Sindicato, a Secretaria Municipal de Educação já emitiu vários indicativos de que as aulas poderão ser  retomadas este ano, conforme entrevista da secretária de Educação, Eva Sônia, ao portal “Estado de Minas”, de 02/09/2020 e também na proposta de calendário apresentado à Comissão que discute o reinício das aulas presenciais, definindo o período e 5 a 17 de outubro como o 1º Estágio do Retorno.

Ocorre que, apesar desses indicativos, as medidas de biossegurança ainda não foram implementadas nas escolas da rede municipal de Ipatinga.

ESCOLA E CONVÍVIO

“A escola é um lugar de convívio diário, de contato e de aglomeração. Portanto, um eventual retorno deve levar em conta medidas de segurança muito sérias. Os protocolos de biossegurança a serem adotados no ambiente escolar devem ser mais rígidos do que em qualquer outro ambiente, como teatros, cinemas, galerias e mesmo no comércio, sob o risco de se transformarem em focos de contaminação do novo coronavírus e colocar a perder todo o esforço de combate à pandemia”, destaca a coordenadora da Subsede do Sind-UTE/MG em Ipatinga, Adebil de Brito Rocha Imasaki.

Com o objetivo de esclarecer a população sobre o eventual retorno às aulas presenciais e os cuidados necessários que devem preceder essa medida, o Sind-UTE salienta que, na condição de representante dos/as trabalhadores/as no ensino e parte integrante da comunidade escolar, não pode se furtar ao debate sobre o retorno às aulas. E o faz com a máxima responsabilidade, tendo em vista protocolos científicos, entre os quais o manual da Fundação Oswaldo Cruz, sobre o retorno às aulas presenciais e as experiências de retomada das aulas já feitas no Brasil e no mundo.

Finalmente, o Sindicato destaca que não tem nenhum interesse em fazer um debate renhido, antipático, insistente ou “mentiroso” e “inverídico”, como tenta fazer parecer os posicionamentos da Secretaria Municipal de Educação. “Estamos discutindo a partir da realidade das escolas, que precisam ser adaptadas para tempos de pandemia, da necessidade de evitar riscos e de sinais emitidos pela Secretaria de Educação, embora entendamos que o retorno seguro às escolas não seja do interesse apenas do Sindicato e da comunidade escolar, mas da própria administração e da cidade como um todo. Afinal, ninguém quer uma nova escalada de casos de contaminação, de focos em escolas ou, principalmente, óbitos”, finaliza o Sind-UTE em nota emitida nesta segunda-feira, (14).

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