Vida & Saúde

Pesquisa ajuda diagnosticar câncer de pâncreas

O oncologista Ramon Andrade de Mello explica que a doença geralmente é assintomática

SÃO PAULO – Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, catalogaram 23 sintomas poucos conhecidos, que podem ajudar no diagnóstico do câncer de pâncreas. “Esse tumor é de difícil diagnóstico no seu início e agressivo. O diagnóstico precoce é um dos fatores que ajudam na sobrevida e até cura do paciente”, explica.

Entre alguns sinais do câncer de pâncreas, a pesquisa apontou sintomas como diarreia, vômitos, indigestão, perda de peso repentina, urina escura, dor e inchaço abdominal, sangramento no estômago ou sede crônica. A doença é rara entre pessoas com menos de 30 anos de idade e apresenta como fatores de risco o tabagismo, a obesidade, a inatividade física e o diabetes mellitus.

HEREDITARIEDADE

“Fatores hereditários respondem por entre 10% e 15% dos casos dessa doença oncológica”, explica Ramon Andrade de Mello. Segundo ele, estão nesta lista as síndromes de predisposição genética com associação ao tumor de pâncreas com o câncer de mama e de ovários hereditários relacionados a alguns genes.

O oncologista destaca que a prevenção do câncer de pâncreas demanda um estilo de vida saudável: “Além de uma alimentação de qualidade e equilibrada, as pessoas precisam praticar atividades físicas regulares”.

Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).

Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.

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