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Pastor é decapitado em Moçambique

Militantes de grupos islâmicos radicais são suspeitos de decapitarem um pastor em Moçambique.

O caso ocorreu no distrito de Macomia, província norte de Cabo Delgado, de acordo com uma reportagem da BBC. O nome do pastor não foi mencionado.

O suposto grupo rebelde ligado ao Estado Islâmico interceptou o pastor em um campo, o decapitou e depois entregou a cabeça dele à esposa, ordenando que ela informasse as autoridades. A mulher, moradora da vila de Nova Zambézia, carregou uma sacola com a cabeça do marido até a base do comando da polícia distrital.

Este é o mais recente ataque suspeito de ser realizado por grupos islâmicos que têm como alvo distritos em Cabo Delgado desde outubro de 2017. Há pouco tempo, outros grupos terroristas atacaram aldeias no distrito de Mecula, no Norte do país e ainda neste mês, um grupo ateou fogo em uma aldeia cristã em Macomia.

ESTADO ISLÂMICO

Os insurgentes migraram recentemente para a província de Niassa, após missões contra eles pelas forças da Comunidade de Desenvolvimento Moçambicana, Ruandesa e Sul-africana (SADC). Enquanto isso, um relatório mostra que um grupo armado ligado ao Estado Islâmico sequestrou e escravizou mais de 600 mulheres e meninas na província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique.

Uma mulher disse que extremistas islâmicos agrediram sua tia, uma autoridade local, e depois a forçaram a identificar todas as casas que continham meninas entre 12 e 17 anos em sua cidade. Ela contou cerca de 203 garotas, mas não sabe quantas foram sequestradas.

PERSEGUIÇÃO

Moçambique é o 45º país da Lista Mundial da Perseguição 2021, que classifica os 50 países em que os cristãos são mais perseguidos.

Os ataques de extremistas islâmicos e a presença de cartéis de drogas em algumas áreas contribuíram para o aumento da perseguição em Moçambique. Os cristãos enfrentam extrema violência na parte norte do país e foram forçados a fugir de suas casas. Extremistas islâmicos saquearam e destruíram muitos locais cristãos de adoração, escolas cristãs e empresas de cristãos. Na parte norte do país, onde os muçulmanos são a maioria, os convertidos enfrentam extrema pressão para renunciar à fé. Se eles se recusarem, geralmente serão evitados.

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