BH – Foi suspenso o calendário que previa a retirada da vacinação de bovinos e bubalinos contra febre aftosa em Minas Gerais, em 2021, segundo decisão tomada pelos integrantes do Bloco IV do Plano Estratégico (2017-2026) do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Dois representantes de cada estado (setor privado e público) e integrantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) participaram das discussões que resultaram neste adiamento do status de Minas como livre da aftosa sem necessidade de vacinação.
Segundo o diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Thales Fernandes, dados como orçamento, pessoal e questões estruturais dos órgãos de defesa agropecuária foram apresentados para que o bloco tivesse uma visão coletiva: “Por causa da Covid-19, o MAPA manifestou preocupação em avançar nas ações previstas, especialmente pela queda de arrecadação e poder de investimento dos estados”.
Ficou acertada outra análise sobre o calendário no próximo ano, podendo ser definida nova programação. “Tendo em vista os novos encaminhamentos, passaremos a rever nosso planejamento por uma nova ótica, buscando atingir, de forma completa, todas as ações previstas, e o mais breve possível”, disse o diretor-geral.
O Bloco IV é formado por Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins, que respondem por 70% do rebanho bovino nacional.