GAZA – O exército de Israel prendeu a ativista de 22 anos Ahed Tamimi na cidade de Ramalah, na Cisjordânia. A ativista já permaneceu 8 meses na prisão em 2018 por bater em um soldado que invadiu sua casa na localidade Nabi Salé, na Cisjordânia Ocupada. As imagens de agressivos soldados israelenses no ato da prisão de Ahed foram divulgadas pela Anadolu, via Getty Images.
Ícone da resistência palestina, Tamimi foi acusada de “incitação ao terrorismo”.
Conforme o exército israelense, Tamimi foi detida em uma operação “destinada a prender indivíduos suspeitos de estarem envolvidos em atividades terroristas e de incitamento ao ódio”, disse a agência internacional de notícias RTP.
A ativista ficou mundialmente famosa aos 14, em 2012, ao ser filmada mordendo um soldado israelense para tentar impedir a detenção do irmão mais novo. Em 2018, ela ficou detida por 8 meses por ter dado tapas em dois soldados israelenses próximo à residência de sua família, em Nabi Salé, na Cisjordania Ocupada, enquanto pedia para eles irem embora. Em relatório divulgado à época, a Anistia Internacional considerou que Ahed Tamimi foi presa injustamente.
Em uma rede social, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Bem Gvir, publicou uma foto da ativista sendo presa e comemorou a detenção.m “Tolerância zero com terroristas e apoiadores do terrorismo”, disse o ministro.
