quinta-feira, outubro 10, 2024
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Inep irá reavaliar nota de estudantes prejudicados por erro no ENEM

Prazo para solicitar revisão da correção está encerrado. Ainda não há informações sobre possíveis prejuízos ao funcionamento do SiSu

BRASÍLIA – O Ministério da Educação recebeu reclamações referentes ao gabarito do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) até às 10h desta segunda-feira (20). Um erro na correção de gabaritos, admitido pelo ministro Abraham Weintraub no sábado (18), fez com que participantes recebessem notas mais baixas do que as correspondentes aos acertos reais dos candidatos.

Para solicitar que a nota seja conferida, os estudantes enviaram um e-mail para enem2019@inep.gov.br, com nome completo e CPF. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), não divulgou quantos alunos tiveram os resultados prejudicados.

O prazo é apertado para quem pretende concorrer a uma das vagas disponíveis no SiSu, o Sistema de Seleção Unificada, que seleciona estudantes para mais de 230 mil vagas em universidades do País, incluindo as federais. A inscrição no SiSu começa na terça-feira (21) e não tem expectativa de ser remanejada.

O número de estudantes afetados não tinha sido divulgado pelo Ministério até a manhã desta segunda-feira (20). Em uma coletiva de imprensa, Weintraub mencionou que cerca de 0,1% dos aplicantes tinham sido prejudicados – o que corresponde a 3,9 mil candidatos.

Depois, o número foi aumentado para 1% pelo presidente do Inep, o que totaliza 39 mil pessoas. Nenhuma das informações foi oficialmente confirmada pelo MEC.

Apesar dos erros, Weintraub tinha destacado, na sexta-feira (17), que o exame havia sido o “melhor de todos os tempos” e que a edição não tinha tido polêmicas. “[Está] tudo mostrando que foi o Enem de todos os tempos. Mostrando que gestão e eficiência e respeito ao dinheiro público são marcas do governo Bolsonaro. Resumidamente, estou muito satisfeito.”

“Não teve polêmica, foi tudo muito aceito. A gente não teve problema operacional nenhum a cargo do MEC [Ministério da Educação]. A única coisa que houve, pontualmente, foi uma tentativa de sabotagem, uma pessoal que já está com a Polícia Federal. Então não prejudicou nada”, afirmou.

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