HMC é a primeira unidade hospitalar do Leste de Minas a realizar o método, que propõe uma técnica menos invasiva para o paciente, sem a necessidade de cirurgia aberta.
IPATINGA – A equipe da Hemodinâmica do Hospital Márcio Cunha (HMC) realizou na quarta-feira (9) um procedimento inovador na unidade, indicado para casos complexos de desobstrução de artérias coronárias calcificadas.
Trata-se de uma técnica denominada de litotripsia intracoronariana, realizada por meio de um equipamento que produz ondas de ultrassom, enviadas ao paciente, via cateter, possibilitando o rompimento das placas de gorduras calcificadas. O objetivo é realizar a angioplastia em pacientes sem a necessidade de cirurgia aberta.
DESAFIO
“Tratar lesões coronárias calcificadas é sempre um desafio. Trazer esse procedimento para o HMC, representa um avanço no tratamento de angioplastia, pois trata-se de um método minimamente invasivo, oferecendo aos pacientes uma melhora significativa do quadro, além de um pós-operatório mais tranquilo”, destaca o médico especialista em hemodinâmica, cardiologista e intervencionista do HMC, Pedro Paulo Neves de Castro.
PIONEIRISMO
Implantada há pouco mais de um ano no Brasil, a nova tecnologia foi aplicada em pouco mais de 1300 intervenções em todo o país, cerca de 40 em Minas Gerais, sendo o HMC, a primeira unidade hospitalar do Leste de Minas a realizar o procedimento.
Ainda de acordo com o cardiologista, o paciente que recebeu o procedimento no HMC é um idoso de 79 anos, diagnosticado com síndrome coronariana aguda, conhecida comumente como “princípio de infarto”, que após a intervenção, está em recuperação e em bom estado de saúde.
O procedimento contou com a participação dos especialistas em hemodinâmica e cardiologia intervencionista, Guilherme Abreu Nascimento, Marco Antônio Nazaré Castro, do anestesista, Rodrigo Vilela, da médica residente em cardiologia, Emília Isabel da Silva e da equipe de enfermagem da unidade.