Recursos garantidos pelo Ministério das Cidades são resultado de estudo realizado pela Prefeitura Municipal em 2014
Foto: Cecília Ferramenta na reunião no Ministério das Cidades, em Brasília: investimento de R$ 33 milhões em infraestrutura para Ipatinga
IPATINGA – Quatorze ruas de 10 bairros de Ipatinga foram incluídas pelo governo Lula no Novo PAC. Serão investidos R$ 33 milhões em várias obras de infraestrutura, selecionadas com base em um amplo estudo geológico realizado em 2014, na gestão da ex-prefeita Cecília Ferramenta. As vias públicas contempladas pelo projeto são as seguintes: avenida José Anatólio Barbosa (Barra Alegre) e ruas Rua Anis/Beco 3 e Erva Doce (Esperança), Hematita (Iguaçu), Jesus Gomes (Córrego Novo), Mar Vermelho (Canaã), Pêssegos (Limoeiro), Porto Seguro e Teresópolis (Veneza), Rouxinol (Vila Celeste), Serra da Mantiqueira (Jardim Panorama), Arruda, Esporinha e Francisca Constância (Bom Jardim). A informação foi confirmada por Silvio Artur Pereira, chefe de Gabinete do ministro das Cidades, em reunião com a vereadora Cecília Ferramenta (PT), o deputado federal Leonardo Monteiro (PT-MG) e o assessor legislativo Léo Patrick.
MAPEAMENTO DE RISCOS
Os projetos elaborados 10 anos atrás ficaram parados nos dois governos anteriores, e agora foram incluídos no pacote do Novo PAC, na modalidade “Cidades Sustentáveis e Resilientes”. A proposta foi fundamentada em diagnóstico elaborado pelo Serviço Geológico do Brasil nos meses de junho e julho de 2014, que, além de mapear as áreas de alto risco, apontou as prioridades. “Foi um trabalho complexo que permitiu um conhecimento sobre a situação geológica da cidade e a busca de recursos para essas obras de infraestrutura, que logo se tornarão realidade, graças ao comprometimento do governo Lula”, comemora a vereadora.
Conforme a ex-prefeita, esse estudo foi incluído no Banco Nacional de Dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, que é o órgão responsável pelos alertas de ocorrência de eventos climáticos de maior magnitude que possam colocar em risco vidas humanas, e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), ligado ao Ministério da Integração Nacional.
Cecília Ferramenta informou que o mapeamento geológico feito na sua gestão à frente da Prefeitura de Ipatinga apontou 99 setores de risco “alto” e “muito alto”, resultado da expansão da área urbana da cidade combinada com a geomorfologia da região. “A expansão urbana do município tem ocorrido sobre as encostas, onde são grandes os riscos de deslizamentos de terra, inundações e outros desastres naturais. O estudo que fizemos aponta soluções, como essas obras anunciadas e fiscalização para dificultar o avanço da urbanização em áreas impróprias e impedir que ocorram problemas como os que têm ocorrido em várias partes do País, como o Rio Grande do Sul”, conclui a vereadora e ex-prefeita de Ipatinga.