Foto – Ouvidores da Câmara e vereador Ley conversam com o diretor da Escola
Visita à Escola Municipal Zélia Duarte Passos vivencia cotidiano de problemas relatados. Ação faz parte do Fiscaliza Ipatinga, programa da Ouvidoria da Câmara de Ipatinga que será lançado nos próximos dias
IPATINGA – Servidores da Ouvidoria da Câmara estiveram na Escola Municipal Zélia Duarte Passos, juntamente com o presidente da Comissão Permanente de Urbanismo, Transporte, Trânsito e Meio Ambiente, vereador Ley do Trânsito (PSD), para dialogar com a equipe diretiva da unidade de ensino sobre solicitações protocoladas na Ouvidoria do Legislativo.
A Ouvidoria recebeu denúncias sobre uma série de problemas relatados na escola, localizada no bairro Bethânia. Entre os principais, estão o acúmulo de lixo e entulhos no entorno, a infestação de pombos no interior da unidade de ensino e o funcionamento de uma oficina de mecânica e pintura nas proximidades, exalando um forte odor de tinta para dentro das salas de aula.
Essa visita faz parte do novo programa do Legislativo, o Fiscaliza Ipatinga, que será lançado nos próximos dias. “O Fiscaliza é um projeto que permitirá aos ouvidores conhecer as demandas da comunidade de perto, as realidades apresentadas pelos munícipes, buscando soluções conjuntas para problemas que, enquanto instituição, muitas vezes nem sabíamos que existiam. E, nesse aspecto, somos técnicos trabalhando em prol da fiscalização do município e da formulação de políticas públicas que podem vir a ser feitas pelos nossos vereadores”, disse Elisângela Santiago, ouvidora geral do Legislativo.
Presente na visita, o vereador Ley ouviu do diretor Nelson Rodrigues sobre a rotina da escola. O parlamentar vivenciou o que precisa ser melhorado. “Uma oportunidade ímpar ser recebido nesta escola, perceber o quão acertado tem sido o trabalho dos responsáveis por ela, mas observar que há itens que precisam ser melhorados. Como presidente da Comissão de Urbanismo, vou lutar para que sejam resolvidos”, disse Ley.
Ele ainda reiterou que não se trata de achar culpados nem na Escola, nem na administração municipal, “Queremos é somar para a resolução dos problemas da comunidade. E a atividade fiscalizatória faz parte das atribuições de meu trabalho. É engrandecedor vivenciar o dia a dia dos munícipes em suas rotinas e fazer do parlamento uma ponte para a construção de uma cidade melhor”, ponderou Ley.
A ouvidor Júlio César explica que o próximo passo foi notificar as secretarias das solicitações e aguardar o que pode ser feito. “Temos que ter sensibilidade porque podem existir solicitações inexequíveis. É por isso mesmo que a análise técnica no local nos clareia do quanto o problema relatado pode ser resolvido ou não, se se trata de alguma injustiça e que tipo de intervenção podemos propor como órgão técnico”, finalizou ele.