BRASÍLIA – “O deslocamento de Milton para a carceragem da PF em SP é demonstração de interferência na condução da investigação, por isso, afirmo não ter autonomia investigativa e administrativa para conduzir o inquérito policial deste caso com independência e segurança institucional”. A declaração é do delegado Bruno Calandrini, responsável pelo pedido de prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
Na cúpula da PF a reação foi surpresa em relação à postura de Calandrini. A decisão da direção foi de abrir um inquérito para o caso, dizendo que vai apurar as denúncias. Na prática, a apuração servirá para ver se o delegado tem como provar o que está denunciando.
Conforme ele, a ação da direção do órgão para supostamente evitar o trnaslado demonstra a interferência e acarreta em falta de autonomia para que ele conduza a apauração com autonomia.
A direção da PF alegou risco de segurança e restrições orçamentárias para manter o ex-ministro em São Paulo em vez de tranasportá-lo para Brasília.