sábado, novembro 30, 2024
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Defesa Civil de Fabriciano alerta contra as queimadas

FABRICIANO – A chegada da estiagem traz com ela o perigo das queimadas dentro das áreas urbanas e rurais. O período de seca reduz a umidade do ar, o que favorece os incêndios florestais. Em Coronel Fabriciano, já foi percebido um aumento da presença de fogo em terrenos baldios, o que preocupa a Defesa Civil Municipal que iniciou um trabalho de conscientização.

O gerente da pasta, Luiz Guilherme Amaral Júnior – Juninho Guilherme – disse que a Defesa Civil Municipal monitora as áreas mais propícias a incêndios e faz um apelo: “Por mais que a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros se esforcem para conter os incêndios, é preciso que a sociedade entenda que a mudança está em suas mãos”, diz.

Segundo Juninho, a falta de conscientização do cidadão é a grande causa das queimadas. Para tentar mudar o quadro, ele promove conversas e palestras nas comunidades com apoio da Gerência de Meio Ambiente e do CODEMA – Conselho Municipal de Meio Ambiente.

PERIGO

As queimadas podem provocar tragédias naturais e humanas, inclusive com risco à vida, lembra Juninho. O meio ambiente é amplamente afetado, comprometendo a qualidade do solo, da água, da vegetação e do ar. Além disso, a fumaça tóxica pode acentuar os problemas de doenças respiratórias, agravando o quadro da pandemia do novo coronavírus.

O município de Coronel Fabriciano tem uma importante área remanescente de Mata Atlântica, incluindo a Serra dos Cocais. A proteção dessas áreas preocupa as autoridades, visto que ficam em terras particulares ou anexas a regiões reflorestadas de exploração comercial. “A Serra dos Cocais é a nossa principal Unidade de Conservação com uma vegetação rica e uma fauna espetacular! Temos de preservá-la”, afirma Juninho.

CONSELHO VAI ATUAR

O Município aprovou este ano a Lei Municipal 4.300/2020 que Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. Com ele, será possível dinamizar o trabalho nas unidades de conservação e demais áreas protegidas. Quem for pego fazendo queimada ilegal pode responder por crime ambiental com pena de dois a quatro anos de reclusão, processo criminal por uso de fogo sem licença e multa administrativa.

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