TIMÓTEO – O Vereador Vinícius Bim (PT) teve Moção de Apoio e contra a pretendida privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT aprovada, por unanimidade na Câmara Municipal de Timóteo. Procurado pelo representante dos funcionários dos Correios, liderado pelo agente Maquinair Fernandes, em que solicitavam o apoio para fortalecer o movimento contra a privatização.
SERVIÇOS RELEVANTES
No documento, o vereador justifica seu posicionamento por considerar que os Correios prestam inúmeros serviços relevantes para os órgão públicos federais, estaduais e municipais, com o recebimento de impostos e taxas, o pagamento de benefícios sociais, inscrições em cadastros e concursos públicos, distribuição de medicamentos e vários outros setores. “A empresa também é parceira e fator de fomento das pequenas e médias empresas, especialmente das que atuam no comércio eletrônico, sendo líder no segmento de encomendas nacionais e internacionais. Além disso, os Correios é a única entidade do Governo Federal presente em todo território nacional. Traz grandes benefícios para o desenvolvimento e integração nacional, para a população e a economia do Brasil na oferta de seus serviços para a população e para todas as localidades do interior do país”, ressaltou Vinícius Bim.
EFICIÊNCIA
“Segundo o Vereador Vinícius Bim “a Empresa de Correios e telégrafos é uma estatal eficiente, superavitária, nunca dependeu de recursos da União e acumulou, de 2017 a 2020, lucros de quase R$ 2 bilhões. Fora isso, o setor de transporte e logística é um dos que mais crescem no mundo. Cresceu 600% durante a pandemia. O argumento de futura dependência financeira da União não se sustenta. Além de dar lucro, a estatal exerce uma função social, integrando todos os 5.570 municípios, levando cidadania e progresso a mais de 200 milhões de brasileiros. O setor privado não vai assumir, na prática, essa universalização do serviço postal. Aos poucos, os pequenos municípios serão abandonados, e onde houver o serviço, custará caro!”
COBERTURA
“A ECT é a única empresa que cobre 100% do território nacional. Para justificar a despesa da cobertura e da universalização do serviço, detém o monopólio postal das correspondências (faturas, boletos, cartas, telegramas). Em relação ao mercado de encomendas, a ECT é aberto no Brasil. O Estado permite a livre atuação das empresas privadas e a livre concorrência. Apesar do fato, nenhuma empresa do ramo quis expandir sua atuação para todas as regiões do país. São sempre atraídas para as capitais e regiões metropolitanas. É obvio! A iniciativa privada quer apenas o lucro”, finalizou Vinícius Bim.
