(MÍDIA NINJA) – No momento em que 33 milhões de brasileiros estão passando fome, a emenda parlamentar à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que prevê o reajuste de 34% ao Programa Nacional de Alimentação Escolar, aprovado em julho pelo Congresso Nacional, foi vetada pelo presidnete Bolsonaro nesgta quarta-feira (10), alegando que a proposta é “contrária ao interesse público”. O reajuste da merenda escolar está congelado desde 2017. Hoje os valores são R$ 0,36 por estudante do ensino fundamental e médio e R$ 0,53 por estudante matriculado na pré-escola. Com a disparada dos preços dos alimentos não há dúvida que o direito ao acesso a refeições saudáveis está ameaçado.
INIMIGO
Movimentos sociais já classificaram Bolsonaro de inimigo da alimentação escolar e iniciaram uma mobilização nacional para pressionar o Congresso Nacional derrubar o veto nas próximas semanas. O prazo regimental para colocar a proposta de derrubada do veto é 30 dias corridos.
Quando o Congresso aprovou o reajuste, poucos acreditavam que Bolsonaro pudesse vetar a proposta, mas sabiam que, pelo histórico do presidente, haveria riscos de retroceder a conquista. Para quem tinha dúvidas a resposta está colocada. O presidente foi coerente com seu perfil. Ele odeia os pobres e escancara esse ódio sem constrangimentos. É isso: Bolsonaro não está preocupado com o enfrentamento da fome, ele é inimigo da Educação, dos educadores, dos estudantes e das comunidades escolares. (Do Mídia Ninja)