Após novo levantamento epidemiológico e com critérios rigorosos para fazer cumprir os protocolos de segurança, Secretaria de Educação decide reabrir a escola para retomada das aulas semipresenciais
IPATINGA – A Prefeitura de Ipatinga, por meio das Secretarias de Educação (SME) e de Saúde (SMS), informa que critérios rigorosos foram adotados pelo governo local para viabilizar o retorno às aulas semipresenciais no município, sempre levando em conta o máximo de proteção à população. Na última semana, as aulas na Escola Municipal Evaldo Fontes, no bairro Forquilha, foram suspensas para análise de alguns casos suspeitos de Covid entre professores. Após apuração, o município decidiu pela retomada das atividades.
Levantamento epidemiológico está sendo realizado a cada 15 dias pela Secretaria de Saúde, de modo que sejam permanentemente reavaliados os índices de contaminação no município e haja orientação segura quanto à taxa de ocupação ideal para as salas de aula.
A secretária de Educação, Patrícia Avelar, garante que a retomada das aulas, desde o primeiro momento, seguiu todos os protocolos de segurança, levando em consideração a reestruturação do sistema de Saúde local e a intensificação da vacinação. “Nossas escolas estão devidamente preparadas quanto aos protocolos sanitários e de segurança. Contamos ainda com equipe técnica habilitada para atuar neste momento de pandemia, para receber e orientar nossos os alunos”, disse a secretária.
ESCLARECIMENTO
A titular da pasta esclarece que em relação ao caso específico da Escola Municipal Evaldo Fontes, onde supostamente dez profissionais da educação teriam sido diagnosticados com Covid-19, após retorno às aulas semipresenciais, um relatório realizado pela infectologista Carmelinda Lobato, referência em Covid, apurou que oito profissionais estão infectados (e não 10 como disse o sindicato), sendo que três deles já estavam infectados antes mesmo do retorno às aulas.
Os outros casos podem estar ou não associados a essas contaminações. No entanto, não existe nenhuma comprovação.
Em relação à internação da professora citada pelo Sindicato do Trabalhadores em Educação de Ipatinga, conforme levantamento da SMS o exame de Covid-19 foi realizado em 7 de maio, e a internação em 11 de maio, o que comprova que a contaminação ocorreu antes do retorno às aulas semipresenciais, que se deu em 10 de maio.
A decisão de manter as aulas remotas durante o período de apuração dos fatos foi uma medida de prevenção adotada pelas secretarias de Educação e Saúde para garantir a segurança de toda comunidade escolar. Tomadas todas as providências inerentes às questões colocadas, a retomada das aulas semipresenciais está programada para os próximos dias.
O Governo reforça que, sempre que se fizer necessário, o mesmo critério será adotado, de forma responsável e criteriosa, visando a segurança de todos, sendo esta uma demonstração de que as secretarias de Saúde e Educação estão atentas e prontas para agir.
CRITÉRIOS TÉCNICOS
O governo municipal ratifica que voltar às aulas tem embasamento em critérios técnicos e acompanhamento de equipe qualificada em Saúde e Educação.
Além da reestruturação do sistema de saúde municipal, todas as escolas foram devidamente preparadas, seguindo todos os protocolos sanitários e de segurança. E conforme explica a infectologista, doutora Carmelinda, mesmo que 10 pessoas estejam em uma sala, não ocorre contágio se estas estiverem cumprindo o distanciamento, usando máscaras e higienizando corretamente. Prova disto é que os hospitais continuam funcionando e os profissionais trabalhando desde o início da pandemia, assim como diversas outras frentes de trabalho, como supermercados, transporte, limpeza e coleta de lixo etc.
Está comprovado que as crianças são menos suscetíveis à contaminação e à propagação do vírus, e não existe no município qualquer registro de morte por Covid entre crianças. Também estão comprovadas as perdas incalculáveis no aprendizado, assim como reflexos negativos no psicológico dos alunos pela ausência das aulas presenciais, o que reforça a importância do retorno às escolas.
A taxa de transmissão em Ipatinga está diminuindo, o que é demonstrado pela queda do número de contaminados no período e também das internações na enfermaria.