segunda-feira, outubro 7, 2024
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“A prioridade hoje é resgatar as políticas sociais no País”, diz Alexandre Silveira

FOTO: O senador Alexandre Silveira durante caminhada em Ibirité. Crédito: Uarlen Valério

IPATINGA – O candidato ao Senado Federal do ex-presidente Lula (PT) em Minas Gerais, Alexandre Silveira (PSD), participou nesta sexta-feira (26) de caminhada com lideranças e apoiadores de sua campanha em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na ocasião ele conversou com comerciantes e com a população da cidade. Ele estava acompanhado do vice-prefeito, Dr. Paulo Telles (PV), e do candidato a deputado estadual Beto Alegria (Rede).

Em seu discurso antes da caminhada, Alexandre Silveira defendeu as políticas sociais criadas durante o Governo Lula e o aumento dos benefícios para que a população que mais precisa da atenção do Estado brasileiro possa sobreviver. “No governo atual, o País adoeceu e empobreceu. Nós vivemos um momento muito difícil. Eu tenho andado em Minas Gerais e isso não é uma retórica: a fome voltou a campear por Minas e pelo Brasil. São 33 milhões de pessoas passando fome. A prioridade hoje é resgatar as políticas sociais no País. É poder combater a fome e a miséria, para a gente poder, em um segundo momento, avançar em um processo de reinvestimento do Brasil”, destacou Silveira.

PROJETOS

Como senador há 8 meses, Alexandre Silveira foi o autor da PEC 1/2022, que se transformou na Emenda Constitucional 109, que garantiu o aumento do Auxílio Brasil, o antigo Bolsa Família, de 400 para 600 reais. A Emenda também possibilitou a concessão de auxílio diesel a caminhoneiros autônomos, subsídio para aquisição do gás de cozinha para as famílias mais pobres, e o repasse de recursos da União para Estados e Municípios com vistas a impedir o aumento das passagens do transporte público.

“Esse foi o meu primeiro projeto legislativo. Demorou seis meses para ‘sensibilizar’ a equipe econômica que era contra”, disse o senador, ironizando a insensibilidade do Governo Federal. “O governo era contra, resistiu, mas quando chegou a véspera da eleição ele entendeu que o projeto era importante. Para mim não interessa se foi eleitoreiro ou não por parte do Governo Federal. Com o ex-vice-presidente José Alencar eu aprendi o seguinte: não interessa a cor do gato, importa é que ele cace o rato. E o rato hoje é a fome e a miséria, que temos de combater”, destacou o senador.

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