O Ministério da Economia disse que ‘dará conta rapidamente’ de zerar essa fila e que esperava por um cenário pior
BRASÍLIA – Em meio à pandemia do coronavírus, que já contaminou mais de 66 mil pessoas e matou mais que 4 mil no Brasil, a fila para receber o seguro-desemprego chega a 200 mil pessoas. Foi o que divulgou o Ministério da Economia nesta terça-feira (28).
Oficialmente, o ministério divulgou que houve um recuo de 3,5% nas solicitações do auxílio em março, em comparação com o mesmo período de 2019. Em abril, a queda de pedidos teria sido de 8,7%.
Mas, ao comentar o caso, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, afirmou que houve um represamento de 200 mil pedidos no período. “Temos uma pequena fila, que estamos dando conta rapidamente. Essa demanda reprimida não passa de 200 mil em março e abril”, disse.
Considerando essa conta, em março e abril deste ano, o número de pedidos de auxílio pelos desempregados subiu em 150 mil, na comparação com 2019.
Segundo Bianco, os dados mostram que não houve uma explosão de pedidos temida no início da crise e contrastam com a realidade verificada em outros países.
“É um conjunto de política que mostra o êxito na decisão do nosso ministro e do nosso presidente da República em colocar no Ministério da Economia as pastas de Previdência e Trabalho. Não tivemos mais do que 150 mil pedidos no acumulado março e primeira quinzena de abril. Faz com que nós tenhamos uma notícia maravilhosa na proteção do emprego”, avalia.
O seguro-desemprego é uma assistência financeira temporária paga pelo governo a trabalhadores dispensados sem justa causa. O valor do benefício varia de R$ 1.045 a R$ 1.813,03.