Cidades

Vale avalia possíveis impactos de rompimento de barragem em Barão de Cocais

A empresa acrescentou que a cava e a barragem “são monitoradas 24h por dia de forma remota”

A mineradora Vale (VALE3) informou na segunda-feira que o talude norte da cava de sua mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), “continua deslizando para dentro da estrutura”, em situação que tem sido monitorada pela companhia e comunicada às autoridades.

A mina está paralisada desde 2016 e o processo de deslizamento ocorre desde o ano passado, conforme a empresa comunicou em maio de 2019, alguns meses após o rompimento mortal de uma de suas barragens de rejeitos de mineração em Brumadinho (MG), em janeiro de 2019.

“A Vale continua avaliando a possibilidade e a extensão dos impactos em caso de novos desprendimentos, bem como impactos de eventual vibração sobre a barragem Sul Superior, distante aproximadamente 1,5 km da área do talude”, disse a companhia em comunicado.

A empresa acrescentou que a cava e a barragem “são monitoradas 24h por dia de forma remota” e por sobrevoos de drones, além de um Centro de Monitoramento Geotécnico.

A barragem Sul Superior está em nível 3 desde 22 de março de 2019 e a Zona de Autossalvamento já havia sido desocupada preventivamente em 8 de fevereiro de 2019, destacou a companhia.

A Vale ressaltou ainda que concluiu as obras da estrutura de contenção de rejeitos localizada a 6 quilômetros da barragem Sul Superior, cujo projeto, que seguiu critérios técnicos, tem o objetivo de reter 100% dos volumes das barragens Sul Superior e Sul Inferior em um cenário hipotético extremo de ruptura.

A eficácia da estrutura, no entanto, ainda está sujeita à verificação pelas autoridades competentes, segundo a Vale.

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