Vereadora foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, quando retornava de um ato político, no centro do Rio de Janeiro
BRASÍLIA – Nesta quinta-feira (14), o assassinato de Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Pedro Gomes completa um ano e diversas manifestações pelo país foram realizadas com um objetivo comum: cobrar por justiça.
Os pais da Marielle Franco, Marinete da Silva e Antônio Francisco Neto, participaram de uma missa, na parte da manhã, na Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro.
Manifestantes também prestaram homenagem a Marielle Franco no local do assassinato, no centro do Rio, e cobraram a elucidação completa do crime. Faixas, banners, cartazes, fotos, girassóis e balões enfeitavam pontos como o Largo do Machado, os Arcos da Lapa, a Câmara de Vereadores, o Largo da Carioca, a Praça Tiradentes e a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Em Brasília, parlamentares fizeram um ato na Câmara dos Deputados, vestidos com uma blusa preta, com os dizeres: “quem mandou matar Marielle?”.
A ex-vereadora e seu motorista foram assassinados na noite de 14 de março de 2018 quando retornavam de um ato político, no centro do Rio. O carro em que eles estavam foi alvejado por 13 tiros. A vereadora foi baleada na cabeça e o motorista, pelas costas.
Nesta semana, os suspeitos de executar Marielle e Anderson foram presos no Rio de Janeiro. O policial militar reformado Ronnie Lessa é acusado de ter disparado os tiros contra os dois, enquanto o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz teria dirigido o veículo usado no crime.