Internacionais

Ataques israelenses já mataram mais de 20 mil em Gaza

Primeiro-ministro diz que ataques vão continuar até a derrota do Hamas

GAZA – Desde 7 de outubro, no incío da guerra entre Israel e Hamas, os ataques das Forças de Defesa Israelenses (FDI) já causaram a morte de 20.674 pessoas e deixaram 54.536 feridas. As informações são do Ministério da Saúde de Gaza.

O Ministério acrescentou que 250 palestinos foram mortos nas últimas 24 horas e 500 ficaram feridos.

Israel bombardeou durante a noite de sábado (23) áreas de Jabalia, no Norte da Faixa de Gaza, com combate atravessando toda a manhã de domingo (24), véspera do Natal.

Israel afirma ter alcançado o controle operacional quase completo sobre o norte de Gaza e está se preparando para expandir uma ofensiva terrestre contra o Hamas para outras áreas. No entanto, os moradores de Jabalia relataram bombardeios aéreos persistentes e ataques de tanques israelenses, que segundo eles, avançaram para o interior da cidade no sábado.

GUERRA SEM FIM

Embora o genocídio palestino provocado pelos ataques desproporcionais de Israel tenha colocado grande parte da opinião pública mundial contra o Estado de Israel, o primeiro-ministro Banjamin Netanyahu disse que a guerra está longe do fim. Ele prometeu continuar combatendo os militantes do Hamas, enquanto palestinos lamentaram as mais de 100 pessoas que, segundo as autoridades de Saúde da Faixa de Gaza foram mortas de madrugada durante bombardeios.

Netanyahu visitou tropas israelenses no norte da Faxa de Gaza horas depois de uma das noites mais sangentas durante os conflitos no enclave, que já dura 11 semanas.

Israel está sob pressão dos Estados Unidos, seu principal aliado, para mudar o foco na Faixa de Gaza e apostar em uma fase de menor intensidade, com o intuito de reduzir o número de vítimas civis.

Mas Netanyahu disse a parlamentares de seu partido, Likud, que a guerra está longe do fim e rejeitou o que considera especulação da imprensa de que seu governo pode paralisar a ofensiva. Ele disse que Israel não vai ter sucesso em libertar os demais reféns sem aplicar pressão militar. “Não vamos parar. A guerra vai continuar até o fim, até que os terminemos e não antes”, afirmou o premiê, desafiando os apelos internacionais por um cessar-fogo.

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