Cidades

Usuários ameaçam fechar MG-760

DIONÍSIO – Moradores e lideranças comunitárias dos municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio estarão reunidos nesta terça-feira (30), no distrito de Cavagrande, a partir das 19h, no CRAS, para programar um manifesto com paralisação da MG-760, que liga o Vale do Aço à Zona da Mata mineira, objetivando chamar atenção das autoridades para a necessidade da obra de asfaltamento da via.

Embora licitada, a pavimentação da MG-760, que passa em uma das bordas do Parque Estadual do Rio Doce, não tem uma definição que satisfaça os usuários. Ao todo, são 56,8 quilômetros de extensão. Com a obra, o acesso para a BR-262 fica facilitado e barateia o custo do transporte de mercadorias, já que a geografia da região favorece a circulação de veículos pesados.

PALANQUE

Segundo Paulo César Reis, integrante do movimento, informações desencontradas e a constante formação de palanque eleitoral em nome desta obra trazem irritação em quem depende diariamente desta via.
Já se sabe que as obras vão custar aos cofres públicos cerca de R$ 86,3 milhões, e é uma antiga reivindicação de motoristas. A previsão é a de que os trabalhos sejam concluídos em dois anos e meio. “Sabemos tudo isto, mas a ordem de serviço nunca sai”, critica Paulo César.

“É um jogo de empurra sem tamanho nos bastidores do governo estadual. Ao que parece, a obra não sai devido ao emaranhado de padrinhos que a empreitada aglutinou nos últimos dias e anos”, afirmou.
Conforme Paulo César Reis, o asfaltamento da MG 760 é esperado há pelo menos 30 anos. “Essa estrada sempre foi problemática, principalmente durante as chuvas, quando atoleiros e quedas de barreiras interrompem o trânsito, prejudicando até o transporte de pessoas doentes”, concluiu.

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