Na pauta de reivindicações das três maiores entidades estudantis, UBES, UNE e ANPG, a aprovação do FUNDEB é urgente. Sem este fundo as escolas podem entrar em colapso
BRASÍLIA – Nesta segunda-feira (20), acontecem os debates que antecedem a votação da Proposta de Emenda Constitucional 15/2015, do Fundeb permanente, na Câmara dos Deputados. Essa é uma luta de anos dos estudantes secundaristas, que participaram da construção da proposta apresentada pela Professora Dorinha (DEM). No projeto, o Fundeb é transformado num instrumento permanente e aumenta a contribuição da União.
A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, UBES, Rozana Barroso, participa do debate desde seu início e alerta que a escola pública corre o risco de entrar em colapso a partir de 2021. “Em meio a tantas políticas e discursos de ódio e destruição, precisamos unir toda nossa força para garantir que a escola pública continue de pé e com mais recursos a partir do ano que vem”. A entidade discute a renovação do Fundeb pelo menos desde 2018.
“Nosso papel, da UBES, é de guardiã da escola pública. Precisamos nos mobilizar para defender um financiamento capaz de manter o ensino básico e lutar para melhorar a sua qualidade”, explica Barroso.
Para pressionar os deputados a entidade lançou na quinta passada, 17/06, um site para pressioná-los. Após 4 dias, através da página foram reunidas mais de 20.000 assinaturas. Além disso, a UBES, UNE e ANPG, estenderão no amanhecer do dia 20 uma faixa de 35 m no congresso para alertar da necessidade da sua aprovação urgente.