RIO – O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, afirmou à CNN nesta sexta-feira (6) não ser aceitável que uma organização criminosa decida mandar matar os executores de três médicos no Rio de Janeiro.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou nesta manhã quatro corpos de suspeitos de realizar o ataque a tiros que matou três médicos ortopedistas e deixou um ferido na madrugada de quinta-feira (5).
As investigações apontam que o crime teria sido cometido por traficantes que confundiram um dos médicos do grupo, Perseu Ribeiro Almeida, com o filho de um miliciano.
“Não existe uma organização criminosa mandar executar alguém e aí, se eventualmente houve um erro, ela mesmo, num tribunal, decide executar quem errou. Isso não existe no Estado Democrático de Direito”, disse Cappelli.
De acordo com o secretário, a Polícia Federal (PF), por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está cooperando com a Polícia Civil do Rio de Janeiro visando elucidar os assassinatos.
“A principal informação para a população me parece ser que o governo federal está acompanhando de perto as investigações. A gente confia num trabalho técnico e profissional da polícia. Tudo está sendo tratado com a máxima seriedade, com a seriedade que a gravidade do caso exige”, completou o secretário.
