TIMÓTEO – A aprovação da Lei municipal nº 3.840, de 22/02/2022, que autorizou a criação de cargos de coordenação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) Timóteo propiciou um salto no atingimento dos indicadores de saúde do programa Previne Brasil, do Governo Federal. Esse programa instituiu um novo modelo de financiamento da saúde a partir de sete metas específicas.
O objetivo do programa Previne Brasil, de acordo como Governo Federal, é aumentar o acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária e o vínculo entre a população e as equipes de saúde.
FERRAMENTAS
“Os indicadores de saúde são ferramentas importantes para identificar, monitorar e avaliar as ações das equipes, subsidiando as tomadas de decisões. Por meio deles é possível evidenciar as tendências para planejar ações a curto, médio e longo prazo”, ressaltou o Secretário Municipal de Saúde, Eduardo Morais, lembrando que esse levantamento que é feito a cada quatro meses, começou a ser realizado neste ano.
No segundo quadrimestre de 2022, o município de Timóteo evoluiu da 676ª posição para a 121ª posição no ranking estadual entre as 855 cidades mineiras e da 4.786º posição para a 634ª posição no ranking nacional, entre os 5.568 municípios brasileiros. Esses índices representam uma evolução de 124% nos atendimentos na atenção primária do serviço de saúde municipal.
CAMINHO CERTO
“Esse avanço é um indicativo que estamos no caminho certo, além de referendar a nossa decisão de criar os cargos de coordenadores de UBS para fazer um acompanhamento mais próximo às famílias pelos agentes de saúde”, reiterou Eduardo Morais. O programa Previne Brasil leva em conta indicadores como pré-natal, prevenção à sífilis/ HIV, saúde da mulher, imunização, hipertensão e diabetes.
“Estamos muito felizes com a evolução do serviço e acreditamos que isso se deve, principalmente, à eficiência no planejamento de nossas ações e ao empenho de toda equipe”, comenta Ana Paula Campos, gerente da Atenção Primária à Saúde.
PREVINE BRASIL
O programa Previne Brasil foi instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019. O novo modelo de financiamento altera algumas formas de repasse das transferências para os municípios, que passam a ser distribuídas com base em quatro critérios: captação ponderada, pagamento por desempenho, incentivo para ações estratégicas e incentivo financeiro com base em critério populacional.
Segundo o Ministério da Saúde, a proposta tem como princípio a estruturação de um modelo de financiamento focado em aumentar o acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária e o vínculo entre população e equipe, com base em mecanismos que induzem à responsabilização dos gestores e dos profissionais pelas pessoas que assistem.