Cidades

Suspensão de vôos mobiliza lideranças políticas da região

(DA REDAÇÃO) – A suspensão dos vôos da Azul no Aeroporto Regional provocou a mobilização de lideranças política do Vale do aço nesta quinta-feira (14). A decisão foi anunciada hoje e a aérea informou que o motivo são as condições da pista que não estão em condições ideais para pousos e decolagens. Segundo a companhia, as operações se normalizarão tão logo os reparos na pista sejam realizados. A decisão provocou a reação de lideranças políticas regionais.

O prefeito de Ipatinga Nardyello Rocha, emitiu nota lembrando que o terminal aeroviário atende especialmente a Região Metropolitana do Vale do Aço, que tem Ipatinga como uma de suas cidades-polo. Ele adiantou ainda que os municípios do Colar Metropolitano, tomaram a iniciativa de convidar para uma reunião emergencial nesta sexta-feira (15), às 11h, na Prefeitura de Ipatinga, os chefes do Executivo da área impactada, a fim de buscar soluções para os problemas alegados pela companhia operadora de transporte.

“Adicionalmente, convidamos também para a reunião de trabalho representantes do próprio aeroporto e da empresa aérea; dos principais setores produtivos locais, como dirigentes da Usiminas, Cenibra e Aperam; lideranças do comércio e da indústria, dos segmentos da educação e da saúde, entre outros”, destaca o comunicado.

Segundo a nota, a empresa operadora dos voos, atualmente a única a atuar no aeroporto regional, alega problemas na pista de pouso e decolagem, que não estaria atendendo aos seus padrões operacionais;e ressalta: “Desde 2016, a administração do aeroporto, que por mais de 30 anos esteve sob responsabilidade da Usiminas, foi transferida ao Estado de Minas Gerais, a quem coube gerir e concluir o processo licitatório para definir a empresa concessionária dos serviços”.

GOVERNO DO ESTADO

O deputado estadual Celinho Sintrocel e a deputada Rosângela Reis também se mobilizarma AM relação à suspensão dos vôos. Celinho disse que no dia 9 de janeiro reuniu-se com o vice-governador Paulo Brant e secretários do Governador Romeu Zema, entre eles, Custódio de Matos, Secretário de Governo, e o Secretário de Transporte e Obras Públicas (Setop), Marco Aurélio de Barcelos Silva. Um dos pontos tratados foi a urgência da realização de obras de recuperação e recapeamento da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Regional do Vale do Aço para evitar uma paralisação de suas atividades.

Rosângela Reis disse que já solicitou uma agenda com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e também da empresa responsável pela gestão do aeroporto, a Socicam Administração, Projetos e Representações Ltda., para debater o problema e chegar a uma solução.

INFRAERO

Conforme Celinho, o Governo do Estado se comprometeu a estudar uma alternativa para garantir o funcionamento do Aeroporto.

Assim que se avolumaram as notícias de que a Azul Linhas Aéreas Brasileiras poderia interromper suas atividades no Aeroporto, Celinho procurou imediatamente o Governo para tratar sobre o assunto. Depois de contatos telefônicos, nesta quinta-feira (14), Celinho foi recebido pela equipe da SETOP, o Secretário Marco Aurélio de Barcelos, o Subsecretário de Regulação de Transportes, Diogo Oscar Borges Prosdocimi, e membros do corpo técnico da Secretaria.

O secretário informou que foram estudadas várias alternativas. A primeira delas foi encaminhada à Infraero – empresa pública responsável pela administração dos principais aeroportos do País. Apesar de o Secretário ter levado pessoalmente a proposta à Brasília, ela foi descartada em função do processo de privatização da Infraero. A solução então voltou para o âmbito estadual e o Secretário informou que sua equipe tem trabalhado com afinco para resolver o problema do recapeamento. “As obras do Aeroporto do Vale do Aço estão entre as nossas prioridades”, comentou Marco Aurélio.

DUAS FRENTES

A Secretaria comunicou que trata o problema em duas frentes:

– A primeira busca uma ação paliativa que possa garantir a normalização o quanto antes da operação do Aeroporto – sem risco para os usuários ou prejuízos para a companhia área. A curtíssimo prazo, a Secretaria busca uma solução jurídica e espaços contratuais para garantir recursos para uma recuperação emergencial da pista. De imediato será necessário confirmar os orçamentos feitos para a recuperação e, em seguida, buscar disponibilidade orçamentária e fontes para remanejamento.

– A segunda, visa uma solução mais definitiva que promova uma reforma estrutural ampla, que refaça a pista, garanta um resultado mais duradouro e o pleno funcionamento do Aeroporto. Segundo o Projeto Básico, feito pelo Governo anterior, esta alternativa custaria, sem os custos de material asfáltico, 8 milhões e 700 mil reais.

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