Cidades

Sindicato faz manifestação na porta da Prefeitura

O dirigente sindical explicou aos servidores sobre os direitos que estão sendo pleiteados

 

PARAÍSO – O Sindicato dos Servidores de Santana do Paraíso e Mesquita (Sindsesp) realizou ontem (30) a primeira manifestação pública dos servidores na porta do prédio da Prefeitura Municipal. De maneira pacífica e ordenada, os servidores se reuniram durante aproximadamente duas horas.
A manifestação começou às 12 horas, com a fala da secretária-geral, Iara Machado, seguida pelo presidente do Sindsesp, Ricardo Valverde. O dirigente sindical explicou aos servidores acerca dos direitos que estão sendo pleiteados. Falaram ainda Geraldinho e Cláudio, representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que deram apoio integral ao movimento, seguidos por diversas manifestações dos servidores.
Na avaliação do sindicato, a Lei Orgânica prevê, desde 1995, em seu artigo 122, inciso I, a jornada diária de 6 horas, situação que foi mantida durante as gestões anteriores. Ainda de acordo com o sindicato, somente em 2005, primeiro mandato do Prefeito Kim, a administração começou, gradativamente, a mudar a jornada dos servidores para oito horas diárias. Em 2009, os servidores se organizaram em sindicato, que passou a requerer a correção da jornada, sem serem atendidos pelo município.
Outra reivindicação apresentada é a gratuidade do vale transporte para os servidores operacionais e para os que recebem até três pisos salariais. “A gratuidade do vale transporte está prevista desde 2002, na lei municipal 230, o Estatuto do Servidor, em seu artigo 67, mas não é cumprida pela Administração”, afirma o presidente Ricardo Valverde. Perguntado sobre o motivo de vir a público somente no período eleitoral, Ricardo justifica: “Na verdade, estes assuntos são pauta de reivindicações desde 2009 mas, somente em junho de 2012 a Administração deu uma resposta final, cessando a via negocial. A partir de então, passamos por todo um processo legislativo para a mudança da Lei Orgânica na Câmara Municipal. Conforme o regimento interno da Câmara, foi aprovada somente no dia 17 de julho. Logo, inevitavelmente, só tivemos como cobrar o cumprimento da lei a partir desta data”.

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