As manifestações em Ipatinga e Fabriciano exigiram mais investimentos em educação (Crédito: Wellington Silveira)
IPATINGA – Desde o início do ano letivo o conteúdo de educação física e de ensino religioso, para alunos do 1° ao 5° ano do ensino fundamental da rede estadual, vem sendo ministrado pelo professor regente.
Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), Subsede Ipatinga, a medida unilateral tomada pelo governo estadual coloca em risco a qualidade dos conteúdos nos anos iniciais.
Professores de educação física, ensino religioso e demais educadores realizaram, em Ipatinga, na Praça 1° de Maio, e em Coronel Fabriciano, manifestações para denunciar à sociedade os prejuízos pela falta do professor especializado.
“A presença de um profissional habilitado ministrando as aulas é muito importante, sem ele não se pode garantir uma educação de qualidade. Essa medida foi uma economia para os cofres públicos, mas que só piorou o ensino na rede estadual”, afirmou Jodson Sander, diretor do Sind-UTE.
O sindicalista explicou que a educação física conduzida e orientada pelo profissional capacitado estimula a criança à prática do movimento, a desenvolver sua motricidade alinhada com o corpo e a mente.
Quanto ao ensino religioso, as aulas seguem um padrão de ajuda na formação social e moral do aluno, em sintonia com os pilares da educação necessários para a convivência em sociedade.
“Num momento em que se discute tanto o investimento e a valorização do profissional da educação, vemos como incoerente a medida tomada pela secretaria. Além de significar desemprego, a redução de cargos prejudica as escolas”, ressaltou Jodson.