BRASÍLIA – Ser a sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo e ter grandes jogadores faz da seleção brasileira de futebol a favorita para levar o título nas competições, segundo o técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão. Ele participou, na manhã desta quinta-feira (23), de um bate-papo com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e os internautas. O encontro foi promovido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Ministério do Esporte.
Para Felipão, os brasileiros devem entrar em campo sabendo que são os favoritos. “Temos que jogar com isso em mente. Mas há as que se destacam também. Hoje, pelo futebol apresentado, a Espanha vem chamando a atenção. (…) E, nesse momento, posso acrescentar a nossa rival na América do Sul, a Argentina, pela sua qualidade, pelos jogadores que possui e por aquilo que vem fazendo”, afirmou, dando destaque também para Alemanha e Itália. O técnico, que fez na última terça-feira a primeira convocação de jogadores para a seleção, quer retomar o clima de antigas Copas do Mundo. “Estamos fazendo esforços para que o povo brasileiro se identifique novamente com a seleção e volte a torcer. Queremos voltar a ter aquele ambiente que foi vivido em outras copas, sobretudo porque esta vai ser aqui”, disse.
A seleção que vai representar nosso país ainda não está totalmente definida, segundo Felipão. “Sempre tem espaço para novos jogadores. Não temos hoje uma seleção fechada. Surgem bons atletas a todo momento”, acredita. O técnico da seleção afirmou que não sofre interferência de ninguém a respeito de suas escalações: “ouço todo mundo, mas sou eu quem decide”, disse.
MINISTRO
O ministro Aldo Rebelo também participou da conversa e respondeu a perguntas enviadas pelas redes sociais. “A Copa do Mundo é também uma grande oportunidade para a economia, as telecomunicações, a engenharia e turismo do Brasil. Temos a condição de ampliar para todo o país a geração de emprego, de renda e de produção que a Copa oferece”, afirmou. A preparação da infraestrutura para o evento, como as redes de internet sem fio, é uma das principais preocupações do país, segundo o ministro: “Em Londres, telecomunicações foram conturbadas. Estamos trabalhando para que não aconteça isso no Brasil”.
