Policia

Sargento da PM é suspeito de matar morador de rua

Sargento encontra-se preso no 14º Batalhão da PM, em Ipatinga


IPATINGA –
O sargento M.L.S., lotado na 22ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Caratinga, foi preso na última segunda-feira (17) pela equipe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) de Belo Horizonte, por suspeita de participação na execução do morador de rua Célio Nunes, ocorrida em 2009, na cidade de Santana do Paraíso.

O sargento de 34 anos é morador da cidade de Bom Jesus do Galho e foi investigado pela equipe da capital mineira, tendo seu mandado de prisão expedido no último dia 14 pela justiça ipatinguense. O militar foi conduzido para o 14º Batalhão da PM, no bairro Vila Celeste, onde até a tarde de ontem (19) se encontrava detido.
A prisão do sargento foi deferida pelo juiz Antônio Augusto Calaes, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Ipatinga. O militar deve ser mantido preso pelo prazo inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação.

M. é acusado de ter participado de um homicídio em Santana do Paraíso, em 2009. De acordo com informações do boletim de ocorrência, no dia 4 de agosto, um funcionário de uma empreiteira da Cenibra, ao realizar roçado no eucaliptal, encontrou um corpo humano já em adiantado estado de decomposição. O homem então acionou a Polícia, que registrou o fato. Na ocasião, foi impossível observar, por exemplo, características físicas do indivíduo ou nem mesmo o sexo ou idade do mesmo.

A aproximadamente 30 metros do corpo, foi encontrada uma camisa de cor preta com duas perfurações. Segundo o perito da Polícia Civil que atendeu à ocorrência, naquele momento foi possível prestar mais informações, pois a camisa encontrava-se rasgada. Também sobre perfuração no corpo nada pôde adiantar, face ao adiantado estado de decomposição. O corpo então foi removido para o IML de Ipatinga.

O caso começou a tramitar na Justiça em novembro de 2009. A última movimentação havia sido em 13 de setembro de 2010. No dia 12 de abril deste ano, as investigações foram reabertas pela equipe chefiada pelo delegado Wagner Pinto, do DIHPP, com o acompanhamento do Ministério Público. Na última segunda-feira, os autos foram remetidos à sede do Departamento, em Belo Horizonte.

O caso faz parte de uma lista de 14 crimes ocorridos no Vale do Aço, onde há suspeitas de participação de policiais civis e militares, cujas investigações foram assumidas pela força tarefa da capital mineira.

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